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Economia 06/05/2018

em Economia
quinta-feira, 05 de abril de 2018
Agência Nacional do Petróleo (ANP) define em edital modelos de contrato para o pré-sal.

ANP publica edital e contratos da 4ª Rodada de Partilha

Agência Nacional do Petróleo (ANP) define em edital modelos de contrato para o pré-sal.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou ontem (5) o edital e os modelos de contrato da 4ª Rodada de Partilha de Produção [de petróleo e gás] no pré-sal, a ser realizada dia 7 de junho

Inicialmente prevista para entrar na licitação, a área do campo de Saturno, na Bacia de Santos, foi retirada da rodada em atendimento ao Ministério de Minas e Energia, mas deverá ser incluída no próximo certame na modalidade de partilha.
“O edital traz os blocos em oferta, as regras e procedimentos para participação e o cronograma preliminar da rodada”, informa a ANP, esclarecendo que fez “uma adequação dos valores relativos à garantia financeira do Programa Exploratório Mínimo para as áreas em oferta”. No documento, a ANP mantém as regras da reabertura, ao fim da rodada, das ofertas dos blocos não arrematados, que já constaram dos editais da 2ª e 3ª Rodadas de Partilha, mas com alguns aprimoramentos.
“As empresas que não tiverem garantias de ofertas suficientes na reabertura, por exemplo, poderão apresentar ofertas nesse momento e as garantias posteriormente”, diz a agência. Quanto aos modelos de contratos, eles trazem, entre as novidades, a revisão da cláusula que trata de arbitragem. Em face da manifestação de interesse da Petrobras em participar como operadora nas áreas de Dois Irmãos, Três Marias e Uirapuru, nas Bacias de Campos e Santos, foram elaborados dois modelos de contrato de partilha de produção, sendo um com a participação obrigatória de 30% da empresa, como operadora, e a outra sem essa participação.
A diretoria da ANP anunciou ter aprovada o Segundo Ciclo da Oferta Permanente de Áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. O processo prevê a oferta contínua de campos devolvidos (ou em processo de devolução), de blocos exploratórios ofertados em rodadas anteriores e não arrematados e também dos blocos devolvidos à Agência. Os blocos selecionados para o Segundo Ciclo da Oferta Permanente serão divulgados no site das rodadas de licitações até o próximo dia 30 (ABr).

Avança a inflação para famílias de menor renda

A inflação das famílias de menor renda, entre 1 e 2,5 salários mínimos, avançou em março em relação a fevereiro, mas ainda assim ficou abaixo da taxa das famílias de maior renda. Segundo dados divulgados ontem (5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de março apresentou variação de 0,08%, com alta de 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa apurada de fevereiro, quando o índice acusou variação negativa (deflação) de -0,01%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 0,57% no ano e 1,45% nos últimos 12 meses.
O indicador, no entanto, ficou abaixo do índice que mede a inflação junto às famílias de maior renda. Segundo a FGV, em março o IPC-BR anotou variação de 0,17%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 2,76%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1. A alta do IPC-C1 em março reflete elevação de preços em cinco das oito classes de despesas componentes do índice, com destaque para Vestuário, cuja inflação passou de uma inflação negativa de 0,72% em fevereiro para uma alta de 0,43% em março; Habitação (0,07% para 0,23%); Saúde e Cuidados Pessoais; (0,17% para 0,3%); e Alimentação (-0,31% para -0,27%).
Já o grupo Educação, Leitura e Recreação saiu de uma deflação de -0,18% em fevereiro para uma variação nula em março (0,00%). Em contrapartida, os itens Transportes (0,76% para 0,38%), Comunicação (-0,10% para -0,25%) e Despesas Pessoais (0,13% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os itens gasolina (1,93% para -0,17%), tarifa de telefone residencial (0,08% para -0,51%) e alimentos para animais domésticos (0,31% para -0,30%) (ABr).

Atividade do comércio cresceu 7,3% no primeiro trimestre

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 0,6% em março. Em comparação com o mesmo mês do ano passado (março/17), o crescimento foi de 8,8%. No acumulado do primeiro trimestre, a atividade varejista cresceu 7,3% frente ao mesmo período do ano passado, a maior alta para um primeiro trimestre dos últimos cinco anos.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o avanço da massa real de rendimentos e o impulso proporcionado pela expansão do crédito, face à sequência de redução das taxas de juros e da melhora dos níveis de confiança do consumidor, impactaram favoravelmente a atividade varejista durante o primeiro trimestre do ano. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu em março: 1,9% em relação a fevereiro.
Logo após aparece o setor de veículos, motos e peças, com expansão de 1,3%. Também operou em alta o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com crescimento de 1,0% no terceiro mês do ano.
Na direção contrária houve recuo de 2,0% no setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, a queda de 1,2% em combustíveis e lubrificantes e a retração de 2,0% no segmento de material de construção.
O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu no acumulado do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado: 12,4% (Serasa Experian).

O primeiro cinema em 30 anos

Passando por um grande plano de modernização, a Arábia Saudita anunciou que irá inaugurar no pr´poximo dia 18, em Riad, o seu primeiro cinema depois de 30 anos. Segundo as autoridades, o objetivo é que a AMC Entertainment, empresa que garantiu a licença de abrir o cinema, construa nos próximos cinco anos mais de 40 cinemas em 15 cidades do reino.
A iniciativa acontece após o governo da Arábia Saudita retirar, em 2017, uma medida que proibia a instalação de cinemas no país. A população saudita é conhecida por ser uma grande consumidora de filmes e séries de televisão do Ocidente. O retorno das telonas é devido ao plano de modernização que o príncipe herdeiro Mohammad Bin Salman está introduzindo no reino (ANSA).