Quatro em cada dez brasileiros pretendem abrir um negócio até 2020O Brasil é um dos países com mais pessoas dispostas a empreender entre países pesquisados. No mundo, 25% das pessoas querem ter um negócio próprio. Foto: Reprodução Quatro em cada dez da amostra brasileira (43%) declaram pretender abrir o próprio negócio nos próximos dois anos (até 2020), enquanto no mundo o índice é de 25%, aponta a pesquisa Entrepreneuralism Global Advisor da Ipsos, realizada em 24 países, incluindo o Brasil, com 18 mil entrevistados, entre os dias 20 e 28 de setembro. A Arábia Saudita é o país em que os respondentes têm mais aspirações de abrir o próprio negócio até 2020: 63% disseram que tem esse desejo. Em seguida estão: México (62%), Índia (50%), África do Sul (50%) e China (48%). O Brasil aparece logo em seguida, com 43%. Por outro lado, somente 6% dos japoneses gostariam de abrir o próprio negócio. “Este contraste indica que o contexto dos países em desenvolvimento é favorável às aspirações empreendedoras. Isto aponta para fatores que estimulam ou inibem o empreendedorismo como menores oportunidades de emprego e perspectiva de sucesso nos negócios nos mercados em desenvolvimento, por um lado, e concorrência dos negócios já estabelecidos, mais acirrada e técnica em mercados desenvolvidos como fatores possivelmente importantes influenciando o desejo de empreender”, afirma Rupak Patitunda, gerente de opinião pública da Ipsos. Somente dois em cada dez brasileiros do estudo (17%) acreditam que o governo faz um bom trabalho em apoiar o empreendedorismo no país. A média do Brasil está bem próxima da global, de 22%. Entre os entrevistados, 28% já abriram seu próprio negócio. A Arábia Saudita (58%), o México (49%) e a Argentina (48%) são os países que mais tiveram experiência empreendedora. No Brasil, três em cada dez entrevistados (30%) já tiveram o próprio negócio. Os países que relataram menos experiências empreendedoras foram: França (12%) e Japão (7%) – (Ipsos Brasil). | |
Produção industrial cresceu de setembro para outubroDezessete das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram alta. Foto: Wilson Dias/ABr Agência Brasil A produção industrial brasileira cresceu 0,2% na passagem de setembro para outubro. Essa foi a primeira taxa positiva do indicador, depois de três meses de quedas que acumularam uma redução de 2,7% na produção do setor. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada ontem (4) pelo IBGE. Teve uma queda de 0,7% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,1% na comparação com outubro do ano passado, de 1,8% no acumulado do ano e de 2,3% no acumulado de 12 meses. A alta de 0,2% na passagem de setembro para outubro, foi puxada pelos crescimentos de 4,4% dos bens de consumo duráveis e de 1,5% dos bens de capital, isto é, das máquinas e equipamentos. Por outro lado, os bens de consumo semi e não duráveis recuaram 0,2% e os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, caíram 0,3%. Dezessete das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de setembro para outubro, com destaque para as indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3%) e bebidas (8,6%). Já entre os nove ramos que tiveram queda nesse mês, os desempenhos de maior relevância foram de produtos alimentícios (-2%), metalurgia (-3,7%) produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%). | IPC-S tem queda de preços em cinco capitaisAgência Brasil O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação (queda de preços) em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em novembro. A maior deflação foi observada em Brasília (-0,43%). No mês anterior, a capital federal havia registrado inflação de 0,81%. As demais quedas de preços em novembro foram anotadas em São Paulo (-0,36%, ante uma inflação de 0,64% no mês anterior), Salvador (-0,29%, contra inflação de 0,71% em outubro), Recife (-0,23%, ante 0,3% no mês anterior) e Belo Horizonte (-0,04%, contra 0,27% em outubro). Porto Alegre, que teve inflação de 0,43% em outubro, não acusou variação de preços em novembro. Já o Rio de Janeiro foi a única cidade a apresentar inflação em novembro (0,08%). A cidade já tinha apresentado alta de preços de 0,18% no mês anterior. Setor de serviços registra o melhor setembro desde 2010O setor de serviços na cidade de São Paulo segue trajetória de alta e, em setembro, registrou faturamento real de R$ 28,7 bilhões, a maior cifra para o mês desde o início da série histórica, em 2010. Se comparado ao mesmo período de 2017, houve crescimento de 11,4%, o que representa um montante R$ 2,9 bilhões superior nas receitas do setor. As vendas avançaram 14,8% de janeiro a setembro. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 13,5%. Os dados são da pesquisa mensal de serviços em âmbito municipal, elaborada pela FecomercioSP com base nos dados de arrecadação do ISS do município de São Paulo. A cidade de São Paulo tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais do setor de serviços, representando aproximadamente 20% da receita total gerada no País. Das 13 atividades pesquisadas, nove apontaram expansão em relação a setembro de 2017, sendo elas: mercadologia e comunicação (133,4%); educação (28,4%); jurídicos, econômicos, técnicos – administrativos (21,1%); agenciamento, corretagem e intermediação (15%); representação (12,3%); técnico-científico (9%); turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (6,6%); serviços bancários, financeiros e securitários (6,1%); e, conservação, limpeza e reparação de bens móveis (0,6%). Juntas, as atividades contribuíram positivamente para o resultado geral com 12,8 pontos porcentuais (AI/FecomercioSP). |