Bradesco compra HSBC e encosta no Itaú em valor de ativos O Bradesco anunciou ontem (3) a compra do HSBC no Brasil. Mesmo assim, o banco se mantém atrás do Itaú em valor de ativos, embora tenha ficado mais próximo do concorrente Com a compra a instituição alcançou 16% do total de ativos dos bancos (R$ 7,471 trilhões), pouco menos que o Itaú, com 16,2%. O Banco do Brasil (BB), que lidera a lista de maiores ativos, tem 19,2%. Nessa lista, o Bradesco supera a Caixa (14,3%) em ativos. Em número de agências, o Bradesco (23,8%) se aproxima do Banco do Brasil (23,9% de 23.125 agências). Dos 134,8 milhões de correntistas, a liderança também é do Banco do Brasil, com 28,2%, seguido do Bradesco, com 23,3%. No caso dos depósitos totais, de R$ 1,975 trilhões, o BB lidera com 23,7%, seguido da Caixa (21,2%), Itaú (14,9%) e Bradesco (13,8%). Do crédito total, de mais de R$ 3 trilhões, o Bradesco ocupa a quarta colocação, com 16,9%. O banco é precedido por Banco do Brasil (24,6%), Caixa (19,6%) e Itaú (17%). “Sempre tivemos posicionamento do crescimento orgânico por meio de nossa rede própria. E sempre estivemos atentos às possibilidades que poderiam surgir do mercado. Essa proposta [de aquisição do HSBC] representou um ativo único. Ela significa um atalho para o crescimento. Portanto, o [crescimento] orgânico é prioridade, mas aquisições nunca foram desprezadas”, explicou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. Em nota, o Banco Central disse que analisará a viabilidade da operação e o impacto sobre a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e sobre a concorrência. “Uma vez que o contrato é fechado, as partes o trazem para a análise do BC com vistas à aprovação da operação, condição imprescindível para que o negócio seja concluído”. Também por meio de nota, Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), mostrou preocupação com a manutenção dos empregos (ABr). |
Projeção de queda da economia chega a 1,8%Instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) pioraram pela terceira vez seguida as estimativas para a economia este ano. Desta vez, a projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), passou de 1,76% para 1,8%. Para 2016, a projeção é leve crescimento de 0,2%, a mesma estimativa da semana passada. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter queda de 5%, este ano e crescimento de 1,30%, em 2016. As projeções para a inflação também pioraram. A estimativa do mercado financeiro para o IPCA subiu pela 16ª vez seguida, ao passar de 9,23% para 9,25% este ano. Em 2016, a expectativa é que o índice fique em 5,40%, a mesma projeção da semana passada. A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI), que passou de 7,69% para 7,67% este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 7,52% para 7,64% em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), passou de 8,74% para 8,76% este ano. A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 3,25 para R$ 3,35, no fim de 2015, e de R$ 3,40 para R$ 3,49, no fim de 2016 (ABr). | Consulta ao 3º lote de restituições do IRA Receita Federal deve anunciar a liberação da consulta ao terceiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 nesta semana. O dinheiro estará disponível para os contribuintes, na rede bancária, no dia 17. As informações sobre o lote poderão ser consultadas na internet ou por meio do Receitafone 146. A Receita disponibiliza aplicativo para tablets e smartphones, que permite a consulta às declarações para quem usa os sistemas Android e iOS. O número de contribuintes e os valores dependem sempre da disponibilidade do Tesouro Nacional. O contribuinte que tem dúvida sobre possíveis problemas na declaração deve consultar o extrato no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), na internet, para verificar eventuais pendências e acompanhar a situação perante o Fisco. Caso encontre algum tipo de divergência nos dados envidados, deve fazer a retificação para não permanecer na malha fina. Para consultar o extrato, o contribuinte precisa ter um código de acesso gerado na própria página da Receita e, para isso, terá que informar o número de entrega das duas últimas declarações. A opção é ter certificado digital (ABr). |