Mais de 5 mil empresas caem na malha finaA Receita Federal identificou mais de R$ 1 bilhão em sonegação fiscal de empresas, entre março e maio. A Receita identifica “inconsistências” cruzando informações eletrônicas. Foto: Reprodução/Internet No período, foram autuadas 5.241 empresas em todo o país por irregularidades no IRPJ e na CSLL do ano-calendário 2014. O crédito tributário lançado, que inclui juros moratórios e multa de ofício de 75%, totalizou R$ 1.002.536.449,16. As irregularidades foram apuradas na Malha Fiscal Pessoa Jurídica. A Receita orienta as empresas com irregularidades no IRPJ e na CSLL dos anos-calendário seguintes a se autorregularizarem. Em junho de 2019, serão iniciadas as ações referentes ao ano-calendário 2015, com envio de cartas para mais de 14 mil empresas que apresentam inconsistências nos recolhimentos e declarações de IRPJ e CSLL de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. O demonstrativo das inconsistências e as orientações para a autorregularização constarão na carta a ser enviada ao endereço cadastral constante do CNPJ e na caixa postal dos contribuintes. A caixa postal pode ser acessada no site da Receita, no portal e-CAC. | |
Mercado volta a reduzir projeção de crescimento da economiaA projeção para o PIB foi reduzida de 1,23% para 1,13%. Foto: Apas/Reprodução Agência Brasil A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia caiu pela 14ª vez seguida. É o que mostra o boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado ontem (3) em Brasília. A projeção para a expansão do PIB desta vez foi reduzida de 1,23% para 1,13%. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022. A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 4,07% para 4,03% este ano, foi mantida em 4% para 2020, e em 3,75% para 2021 e 2022. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022. Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019. França pede garantias sobre fusão com RenaultO ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, pediu à Fiat Chrysler Automobiles (FCA) “garantias” de que uma eventual fusão com a Renault não provocará demissões nem prejudicará o “interesse nacional”. Em entrevista à agência Bloomberg, um porta-voz de Le Maire disse que ele se encontrou com o presidente da FCA, John Elkann, no último fim de semana, em Paris. Na reunião, o ministro pediu que a sede operacional do grupo fique na capital francesa e um assento para o governo no conselho de administração. A França tem cerca de 15% das ações da Renault, que analisa há uma semana uma proposta de fusão com a FCA. A oferta do grupo ítalo-americano prevê que a companhia resultante seja repartida igualmente entre as duas empresas. O conselho da Renault deve se reunir hoje(4) para dar uma resposta à proposta da Fiat Chrysler. A operação não envolve Nissan nem Mitsubishi, que têm uma aliança automotiva com a montadora francesa (ANSA). | Inflação na Venezuela ultrapassa 1 milhão por centoA inflação na Venezuela ultrapassa mais de 1 milhão por cento, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Milu de Almeida, conselheira das comunidades pela Venezuela, diz que o povo que ganha um salário mínimo não consegue chegar aos produtos e dá um exemplo: “um litro de leite está em 12 mil [bolívares], e o salario mínimo é de 40 mil”. Muitos dos comerciantes, como já não confiam no valor da moeda oficial, pedem as trocas comerciais em dólares, “o que é ilegal”, afirmou Milu. Uma reunião conjunta foi realizada ontem (3) em Nova York entre o Grupo de Contato Internacional para a Venezuela e o Grupo de Lima. O objetivo do encontro é contribuir para uma solução pacífica e democrática para a crise no país (RTP/ABr). Novos carros no Japão com menos combustívelO governo do Japão quer que as fabricantes de veículos melhorem em mais de 30% o padrão de consumo de combustível dos carros até o ano de 2030. Novas diretrizes dos ministérios responsáveis pelo transporte e pela indústria vão tornar obrigatório que, a partir de março de 2031, o rendimento médio de todos os novos veículos à venda no país seja superior a 25 quilômetros por litro. O padrão corresponde a um aumento de 32% em relação ao rendimento aproximado de 19 km por litro no ano fiscal de 2016. Para atender à exigência, as fabricantes de veículos precisarão vender mais carros elétricos e híbridos plug-in. Aparentemente o objetivo do governo é promover o desenvolvimento e a comercialização de veículos com menor impacto ambiental. A meta das autoridades é que 20% das vendas de novos carros sejam de veículos elétricos e híbridos plug-in até 2030. Hoje esta proporção é de apenas 1%. Argumentam que será um meio de contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa. O governo japonês planeja definir os novos padrões até março de 2020 (NHK/ABr). |