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Economia 02/08/2016

em Economia
segunda-feira, 01 de agosto de 2016
As estimativas ainda estão distantes do centro da meta.

Mercado estima que PIB passe de 3,27% para 3,24%

As estimativas ainda estão distantes do centro da meta.

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam um encolhimento um pouco menor da economia em 2016

A estimativa para a queda do PIB passou de 3,27% para 3,24%. Para 2017, a projeção de crescimento segue em 1,1% há duas semanas. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. Ela é divulgada às segundas-feiras.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,21%. Para 2017, a estimativa caiu de 5,29% para 5,20%. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para este ano, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta: 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa ao final de 2016 subiu de 13,25% para 13,50% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica permanece em 11% ao ano, há cinco semanas consecutivas. A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,34 para R$ 3,30 ao final de 2016, e mantida em R$ 3,50 no fim de 2017.

Governo economizou com correção de falhas

O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, antiga Controladoria-Geral da União (CGU), divulgou ontem (1º) que as ações de correção de falhas identificadas e de aprimoramento das políticas públicas federais geraram uma economia de R$ 2,38 bilhões em recursos da União, em 2015. O volume foi alcançado por meio das recomendações de controle interno, além da melhoria da qualidade dos serviços públicos.
Entre as ações estão a suspensão de pagamentos continuados indevidos, que resultou na maior economia, mais de R$ 1 bilhão. Os indicadores registram ainda que R$ 428 milhões foram economizados com a redução nos valores de contratos e licitações. O balanço do ministério aponta também que R$ 14 milhões foram poupados com o cancelamento de licitação devido a objeto desnecessário e R$ 46 milhões com a recuperação de valores pagos indevidamente.
Houve, ainda, segundo o ministério, a economia de R$ 6 milhões com a eliminação de desperdícios ou a redução de custos administrativos (ABr).