Em um mês já foram criadas 25 Empresas Simples de CréditoO primeiro balanço feito pelo Sebrae mostra que, em pouco mais de um mês, já foram abertas 25 Empresas Simples de Crédito (ESC), sendo que São Paulo lidera o ranking com quase a metade do total. A redução dos juros é a principal medida para melhor a tomada de crédito. Foto: Newtrade/Reprodução A lei que criou a ESC, sancionada no último dia 24 de abril, foi uma ação coordenada pela Frente Parlamentar Mista das MPEs, com o apoio do Sebrae, e deve injetar cerca de R$ 20 bilhões por ano nos pequenos negócios. As primeiras empresas totalizaram um capital de R$ 11,8 milhões e a expectativa é de que, até o final deste ano, 300 ESC já estejam em funcionamento em todo o país. “A meta é chegarmos a 1.000 empresas até 2021 e esperamos alcançar pelo menos 300 ainda este ano”, afirma Alexandre Guerra, analista da Unidade de Finanças do Sebrae. Os donos de pequenos negócios recebem três tipos de direcionamento através do Sebrae: preparo para obter o empréstimo, gestão financeira e o acesso ao crédito. “Nós explicamos como a pessoa deve conduzir o processo para o financiamento, além de mostrar como deverá gerir o negócio e avaliar se realmente existe a necessidade do crédito”, observa Hugo Cardoso. O trabalho vem sendo feito pelas unidades do Sebrae Nacional e dos estados junto com a Universidade Corporativa da instituição. Pesquisa realizada pelo Sebrae mostrou que para 51% dos empresários do segmento, a redução dos juros seria a principal medida para melhor a tomada de crédito, o que deve ocorrer com a criação da ESC (AI/Sebrae). | |
Recuperados mais de R$ 2 bilhões de FGTS não recolhidoOs valores decorrem de ações de fiscalização realizadas pelos auditores-fiscais do Trabalho. Foto: planetafolha/reprodução A Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia recuperou, nos quatro primeiros meses de 2019, R$ 2,06 bilhões para o FGTS. O resultado é 35,81% superior ao alcançado no mesmo período de 2018, quando o valor recuperado foi de R$ 1,51 bilhões. Os valores recolhidos entre janeiro e abril decorrem principalmente de ações de fiscalização realizadas pelos auditores-fiscais do Trabalho em empresas que deixaram de depositar os valores devidos nas contas vinculadas dos seus empregados. Em 2018 foram recuperados R$ 5,23 bilhões, valor 23,6% maior que o de 2017 (R$ 4,23 bilhões). O volume recolhido em 2016 alcançou R$ 3,1 bilhões, enquanto em 2015 foram R$ 2,2 bilhões. As maiores recuperações ocorreram nos estados de São Paulo (R$ 323 milhões), Rio de Janeiro (R$ 178 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 116 milhões) e Minas Gerais (R$ 115 milhões). Os trabalhadores podem acompanhar se o empregador está realizando os depósitos do FGTS por meio do site da Caixa ou se cadastrar para receber as informações de depósito por meio de SMS (no celular). Caso verifique a falta de depósitos, o empregado pode fazer denúncia nas unidades da Secretaria de Previdência e Trabalho e/ou ingressar com ação na Justiça do Trabalho (Mte.gov.br). | Inadimplência das empresas cresceu 2,15% em abrilEm desaceleração desde o início no fim do ano passado, o número de empresas com contas em atraso cresceu 2,15% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2018. Trata-se da menor variação para os meses de abril desde 2011, início da série histórica. Na passagem de março para abril, sem ajuste sazonal, houve uma queda de -0,85%. Os dados foram calculados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). “Embora a retomada econômica esteja mais lenta do que o esperado, já se observa uma recuperação do faturamento das empresas, o que melhora sua capacidade de solvência. Mas ainda assim, estamos distantes do período anterior da crise, com o mercado de trabalho desaquecido e do consumo das famílias avançando pouco. A tendência é de que a inadimplência das empresas continue crescendo, mas a patamares mais moderados”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior (CNDL/SPC Brasil). Renault fará reunião para decidir sobre fusão com FCAO Conselho de administração da Renault se reunirá na próxima terça-feira (4) para responder à proposta de fusão formulada pela Fiat Chrysler Automobiles (FCA), e se preparar para a abertura de negociações exclusivas com o grupo ítalo-americano. A informação foi revelada por fontes do grupo francês, citadas pela agência France Presse (AFP). “A possível fusão entre a Renault e a FCA é uma oportunidade real para a indústria automotiva francesa”, afirmou o ministro da Economia da França, Bruno Le Maire. Segundo o político, o “Estado vai garantir o estrito cumprimento das condições estabelecidas” sobre a negociação. A decisão foi tomada um dia depois da FCA pedir uma reunião com a Nissan e a Mitsubish para explicar sua proposta de fusão com a Renault. As duas montadoras japonesas têm uma aliança com a fabricante francesa, mas não foram incluídas na proposta da Fiat Chrysler. O CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, disse estar interessado em encontrar o presidente da FCA, John Elkann, para debater o projeto, revelou a Bloomberg, citando a agência Kyodo. A oferta da FCA à Renault prevê que a empresa resultante da fusão tenha as ações dividas igualmente entre os dois grupos e cotadas nas bolsas de Milão, Paris e Nova York. Caso seja concluída, a operação criará o terceiro maior conglomerado automotivo do mundo, atrás somente de Volkswagen e Toyota (ANSA). |