Com os leilões, ANP quer atrair novos investimentos para o BrasilA superintendente de Definição de Blocos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Juliana Vieira, disse que os objetivos principais desses leilões são ampliar o conhecimento das bacias sedimentares brasileiras, acelerar o conhecimento do pré-sal, atrair novos investimentos para o Brasil, ampliar reservas e produção nacionais, além de descentralizar os investimentos exploratórios no país. As ofertas visam aumentar o conhecimento e acelerar o desenvolvimento do pré-sal. Foto: Divulgação/Petrobras A 16ª rodada tem 36 blocos em oferta, sendo 12 nas bacias de nova fronteira de Camamu-Almada, Pernambuco-Paraíba e Jacuípe, e 24 blocos em bacias de elevado potencial, mas em regiões ainda consideradas de fronteira exploratória do pré-sal. O setor Pernambuco-Paraíba tem cinco blocos em oferta em lâmina d’água ultraprofunda, a mais de 60 km da costa. Os bônus mínimos para esses blocos variam de R$ 1,5 milhão a R$ 2,4 milhões. Na bacia de Jacuípe, são três blocos ofertados, com bônus mínimo variando de R$ 1,7 milhão a R$ 2,6 milhões. Já a bacia de Camamu-Almada, também em águas ultraprofundas, tem quatro blocos em oferta, vizinhos aos blocos arrematados na 6ª rodada de petróleo e operados pela Petrobras, com bônus de R$ 2,3 milhões a R$ 3,3 milhões. O último setor em oferta na 16ª rodada prevê a oferta de 11 blocos na Bacia de Santos. A superitende da ANP destacou os blocos 883, 1008 e 1500 pela estrutura de grande relevância encontrada nessas áreas. “O segundo semestre vai ser intenso”, disse a superintendente da ANP. O cronograma da Agência prevê a realização da 17ª rodada de blocos exploratórios de petróleo e da 7ª rodada de partilha da produção do pré-sal em 2020, com as 18ª e 8ª rodada, respectivamente de concessões de petróleo e gás e partilha de produção do pré-sal, em 2021. Considerando o programa exploratório mínimo, as duas rodadas preveem investimentos de R$ 2 bilhões (ABr). | |
Desemprego no Brasil recua 0,7%, revela pesquisa do IBGEAtualmente, são 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país. Foto: Wilson Dias/ABr Agência Brasil A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, ficou em 12% e a subutilização foi de 24,8%. Houve ligeira queda na comparação com o trimestre anterior, quando a desocupação estava em 12,7% e a subutilização em 25%. No mesmo período do ano passado, as taxas eram de 12,4% e 25,5%, respectivamente. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país e 28,4 milhões que trabalham menos horas do que poderiam. O rendimento real habitual apresentou queda de 1,3%, caindo de R$ 2.321 no primeiro trimestre do ano para R$ 2.290 na última medição. FGV acusa queda no Indicador de Incerteza da EcoomiaAgência Brasil O Indicador de Incerteza da Economia teve queda de 10,7 pontos de junho para julho, divulgou ontem (31) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice chegou a 108,4 pontos, atingindo o menor patamar de incerteza desde fevereiro de 2018. O indicador é composto por dois itens principais. O primeiro mede a frequência de notícias com menção à incerteza econômica nas mídias imprensa e online. O outro leva em consideração as previsões dos analistas econômicos ouvidos na pesquisa Focus, do Banco Central, que traça projeções para o câmbio, a taxa básica de juros e a inflação. O componente de mídia teve uma queda de 9,2 pontos, enquanto o da expectativa dos analistas caiu 12,1 pontos. O superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Aloisio Campelo Jr, avalia que a redução de incerteza “parece estar relacionada” aos avanços na tramitação da reforma da Previdência, à divulgação de novos itens da agenda econômica do governo e ao aumento da probabilidade de uma redução de juros nos Estados Unidos. | Aumentou o número de novas empresasO número de novas empresas cresceu 16,1% no 1º semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento da Boa Vista, com abrangência nacional. Já comparando com o trimestre passado, o indicador recuou 1,5%. No acumulado em quatro trimestres houve avanço de 16,8%. Na classificação por forma jurídica, a variação interanual mostrou crescimento tanto nas aberturas para MEIs (21,4%) quanto nos demais tipos de empresas (0,6%). Já em termos de composição, as MEIs representaram 79% dos casos no 1º semestre. No ano anterior a participação dessas empresas era um pouco menor, de 75,7%. Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento mostrou que o setor de Serviços atingiu 61,5% de representatividade no semestre, estando maior que os 57,6% observados no mesmo período 2018. O Comércio se manteve estável na participação, permanecendo em 29,8%. Já a indústria recuou para 7,8% (-0,1 pontos percentuais – p.p.). Todas as regiões registraram aumento das aberturas em 2019. As Regiões Norte (18,6%) e Sudeste (17,0%) foram as que registraram maior crescimento (Boa Vista/SCPC). Caíram os preços na indústriaAgência Brasil A indústria registrou uma queda de 1,14% nos preços de junho deste ano, em relação a maio. O acumulado do ano está em 2,76%. Nos últimos 12 meses, a variação dos preços em geral ficou em 3,75%. Os números do Índice de Preços ao Produtor (IPP) foram divulgados ontem (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais quedas foram registradas no refino de petróleo e produtos de álcool (-7,24%), papel e celulose (-4,65%) calçados e artigos de couro (-3,56%) e fumo (-2,91%). A indústria de alimentos registrou uma queda nos preços de 0,88%, na primeira queda após três altas consecutivas. Com o resultado, o acumulado recuou de 2,09% para 1,20% (em junho de 2018, era de 8,93%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a variação foi de 0,56%, menor resultado neste tipo de comparação desde maio de 2018 (2,12%). |