O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 3 pontos em março, na comparação com fevereiro. Com o resultado, que interrompeu uma sequência de quatro meses seguidos de queda, o indicador chegou a 92,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos.
“O avanço da confiança parece estar relacionado com a melhora da pandemia, em especial nos segmentos que dependem mais da circulação de pessoas. Ainda é preciso cautela sobre os próximos meses, o cenário macroeconômico negativo e a confiança baixa dos consumidores não permitem confirmar que essa alta seja a volta do caminho de recuperação observado no ano passado.
Será preciso esperar por novos resultados favoráveis”, afirmou Rodolpho Tobler, economista da FGV, por meio de nota. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do empresariado de serviços no presente, cresceu 4,3 pontos e chegou a 90,9 pontos. Já o Índice de Expectativas, que avalia a percepção dos empresários em relação ao futuro, subiu 1,7 ponto e atingiu 93,7 pontos.
Já com relação ao comércio, o Índice de Confiança (Icom) recuou 0,2 ponto na passagem de fevereiro para março e chegou a 86,8 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. A queda veio depois de uma alta de 2,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro. Em março, houve queda na confiança dos empresários de quatro dos seis principais segmentos do setor.
Segundo a FGV, a queda do Icom foi puxada pela piora do Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro e que cedeu 10 pontos e chegou a 86,4 pontos, o menor patamar desde março de 2021 (70,2 pontos). Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 9,5 pontos e atingiu 87,6 pontos, maior nível desde novembro de 2021 (88,3 pontos) (ABr).