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Confiança do comerciante volta à zona de satisfação

em Economia
sexta-feira, 16 de julho de 2021

O índice passou a refletir o alento das expectativas dos comerciantes quanto à evolução das medidas de estabilização econômica. Foto: pixabay

A confiança do comerciante brasileiro cresceu pela segunda vez consecutiva em julho, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). O indicador seguiu ascendendo em um ritmo forte, com avanço de 11,7% em relação ao mês anterior, chegou a 107,8 pontos e voltou para a zona de satisfação. Em comparação com julho de 2020, o crescimento foi ainda maior: 55,6%. O resultado renovou a tendência otimista verificada em junho, quando o indicador registrou crescimento mensal de 12,2% e encerrou um período de cinco quedas seguidas.

“O índice passou a refletir o alento das expectativas dos comerciantes quanto à evolução das medidas de estabilização econômica. A avaliação positiva retrata, principalmente, a percepção de que as condições gerais da economia estão mais favoráveis”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros, acrescentando que o avanço da vacinação permite vislumbrar um segundo semestre melhor para o ambiente de negócios.

Com os fortes avanços nos dois últimos meses, o Icec se aproximou do nível de satisfação alcançado em novembro do ano passado (108 pontos). “Isso reforça a relevância desse resultado, pois as perspectivas nesse período de 2020 eram boas por conta da esperança com as vendas de fim de ano”, ressalta Antonio Everton, economista da CNC responsável pela pesquisa. Fatores como a terceira versão da linha de crédito do Pronampe também podem ter contribuído para a melhora da percepção dos empresários neste mês.

Em julho, todos os componentes do índice cresceram – o que não acontecia desde setembro de 2020. O destaque ficou por conta do indicador que avalia as condições atuais da economia, do setor e da empresa, que apresentou crescimento mensal de 29,2%, atingindo 81,5 pontos. Em relação à situação econômica do País, houve uma percepção positiva mais significativa, com 35,8% do total de entrevistados afirmando que a economia melhorou, contra 24,8% no mês anterior (Gecom/CNC).