A Pesquisa Mensal de Comércio divulgada recentemente pelo IBGE confirmou a manutenção do patamar recorde para as vendas no comércio varejista no país em março, que ficaram no mesmo nível verificado em fevereiro. No acumulado do ano, o aumento chega a 5,9% – já no acumulado dos últimos doze meses, o crescimento é de 2,5%. Na comparação de março com fevereiro, o levantamento mostra que houve resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação.
O momento positivo se deve, entre outros pontos, à profissionalização das empresas e dos colaboradores, bem como ao uso da tecnologia em áreas como comércio eletrônico e logística. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2023, o faturamento do e-commerce nacional chegou a R$ 185,7 bilhões, uma alta de 9,5% em relação o ano inteiro de 2022.
Ainda na comparação entre 2022 e 2023, os dados apontam crescimento no número de pedidos (de 368,7 milhões para 395,1 milhões) e compradores (de 83,8 milhões para 87,8 milhões). A ABComm estima que a quantidade de compradores online deverá ultrapassar 100 milhões em 2026 e que o faturamento do comércio eletrônico brasileiro alcançará
R$ 277 bilhões no ano de 2028. A projeção também mostra a trajetória ascendente para elevação do ticket médio (valor médio das vendas de um período).
Para aproveitar a dinâmica favorável no comércio e trilhar o caminho do crescimento dos negócios, os empreendedores devem ficar atentos às tendências do varejo mundial, ressalta Marlon Freitas, fundador e CMO da Agilize Contabilidade Online. “Este é um dos momentos históricos nos quais há mais chance de anteciparmos o futuro, observando tendências de outros países que acabam chegando aqui. O brasileiro é muito engajado nas novas iniciativas. Constatamos isso quando vemos os números relativos à participação nas redes sociais”, salienta o executivo.
