Solução simula serviços e otimiza a fase de testes, entregando produtos com mais qualidade, reduzindo custos e potencializando negócios
O desenvolvimento de novos softwares é parte essencial da transformação digital e vem sendo aprimorado dia após dia, com as equipes de qualidade atentas às necessidades do negócio. Mesmo assim, certas empresas não observam como o lançamento de seus produtos digitais impactam nos números da companhia. Se não houver testes, então, o resultado pode ser desastroso, culminando em produtos com baixa qualidade para o cliente e que causam ainda mais despesas. Uma das saídas mais vantajosas e autônomas para a solução desses problemas é a virtualização de serviços.
A solução consegue realizar, na etapa de desenvolvimento e testes, a simulação de várias aplicações reais em um ambiente só, de forma contínua, economizando o uso de servidores físicos, custos de software e trabalho manual para manter os ambientes atualizados. A ideia é não precisar “rodar” as dependências reais, mas sim uma simulação das funções ou comportamentos necessários, em um servidor local ou na nuvem, o que pode entregar melhores resultados antes de seu lançamento.
“Seja no setor que for, em companhias aéreas, hospitais, empresas automotivas, de telecomunicações ou bancos, os softwares são fundamentais e a virtualização de serviços traz mais qualidade para a execução perfeita desses desenvolvimentos”, comenta Rogério Athayde, CTO da keeggo, fornecedora de soluções de tecnologia.
Por meio de uma parceria que já soma mais de três anos, a keeggo oferece consultoria às empresas que fazem uso da virtualização de serviços da Parasoft, fornecedora de Softwares especializados em testes, fazendo a comunicação entre os clientes e o parceiro. “A solução remove as barreiras que impedem os times de testar as aplicações de forma eficiente e dentro do prazo estipulado para as entregas. Tal agilidade contribui e muito para o desenvolvimento de novos produtos e, claro, para os negócios”, explica Renato Putini, Diretor de Vendas para Américas da Parasoft.
Como funciona a virtualização de serviços na prática?
Para exemplificar a atuação da virtualização, podemos usar o cenário de um banco. Um internet banking acessa mais de 40 aplicações, como a do cartão de crédito, da conta corrente, de financiamento, etc., naturalmente conectadas umas às outras. Para testar a performance de algumas delas, fazer a operação do pagamento de um boleto, por exemplo, é preciso ter um ambiente de teste rodando a aplicação inteira, levando em consideração as demais aplicações a quais ela está conectada.
Uma equipe de testes pode não precisar da aplicação inteira. Ainda usando o banco como exemplo, imaginemos que o time queira testar apenas a emissão e o bloqueio de cartões de crédito. É aí que a virtualização se torna uma solução de verdade: ao simular o software on-premise ou na nuvem, ela é capaz de isolar cada serviço e testá-los individualmente, e não rodar a operação real completa apenas para verificar uma ou outra vertente. A equipe, portanto, ganha tempo e reduz o trabalho mais manual.
“Imagine esses ambientes de teste duplicados de sete ou oito vezes em uma empresa, demandando servidores físicos, virtuais ou ‘contêineres’, custos de hardware e software e trabalho humano para a manutenção. Sem contar com a complexidade de fazer o mesmo teste todo mês e ter despesas com o processo. Um procedimento que poderia ter sido feito em dois dias de trabalho acaba levando de cinco a oito, o que se desdobra em um produto final com defeitos e que não foi testado apropriadamente”, comenta Putini.
Os especialistas também reforçam que, para implementar a solução a tempo no desenvolvimento de projetos, é importante ter um olhar para a antecipação dos problemas. Isto é, que os times se atentem para a identificação de defeitos e falhas nas primeiras etapas, praticando o já conhecido shift-left, prática na qual se antecipam os testes logo no início de um projeto para reconhecer e corrigir os erros em um ambiente controlado. Ao se adiantar, as equipes reduzem o desperdício de trabalho manual e têm menos despesas tendo que reproduzir todo o problema, se for o caso.
“Dessa forma, as companhias que não investem em excelência de software acabam se deparando com cenários complexos, custosos, improdutivos, morosos e manuais. Graças à virtualização de serviços, as empresas de diversas indústrias podem automatizar seus processos, melhorar a qualidade do seu aplicativo e acelerar os negócios, proporcionando vantagem competitiva para a companhia”, finaliza o CTO da keeggo.