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Verificação de antecedentes criminais após “match” em aplicativos

em Destaques
domingo, 20 de fevereiro de 2022

A NortonLifeLock, líder mundial em cibersegurança, divulga os resultados de seu estudo global sobre comportamento de usuários em aplicativos de relacionamento com foco em online creeping – termo utilizado para descrever a busca online por informações pessoais de alguém sem consentimento.

Ao “dar match” com alguém em aplicativos de relacionamento, é natural que as pessoas realizem uma pesquisa simples sobre o potencial parceiro. O estudo online, conduzido pelo The Harris Poll em parceria com a Norton com 1000 brasileiros de 18 anos ou mais, detectou que 73% dos entrevistados que já usaram sites ou apps de namoro admitem ter pesquisado sobre a pessoa após o match, mais comumente procurando por seu perfil em redes sociais (52%), ou buscando seu nome em sites de busca (27%)

Mais de um quarto (26%) dos entrevistados admitem ter checado também os perfis de amigos e familiares do match e 25% afirmam ter olhado também redes sociais profissionais. Além disso, um dado que chama atenção é que 7% das pessoas afirmam já ter pagado alguém para realizar uma “checagem de antecedentes” do potencial parceiro. “É normal que a maioria das pessoas faça alguma forma de verificação antes de conhecer alguém pela primeira vez após o match no aplicativo.

No entanto, algumas pessoas estão levando essa checagem a um outro nível, o que pode cruzar a linha da segurança pessoal e entrar na esfera de online creeping e cyberstalking, considerando o acesso a informações pessoais permitido em aplicativos de relacionamento. Dados pessoais atualizados constantemente nas plataformas tornam as pessoas vulneráveis caso caiam em mãos erradas”, explica Kevin Roundy, diretor técnico da NortonLifeLock.

Outras descobertas da pesquisa incluem:

· Online creeping não acontece só nos aplicativos de relacionamento: mais da metade dos brasileiros (54%) que está ou já esteve em um relacionamento amoroso admite que já investigou as redes de seus companheiros sem seu conhecimento ou consentimento. As formas mais comuns de investigação são checar o celular do parceiro à procura de mensagens, chamadas, e-mails e fotos (27%) e olhar o histórico de busca nos aparelhos eletrônicos do parceiro (24%).

· Perfis falsos e aplicativos de localização: 14% dos entrevistados que estão ou já estiveram em um relacionamento amoroso afirmam já ter criado perfis falsos para olhar as redes sociais do parceiro; 11% admite ter usado a senha do companheiro para acessar suas redes sociais sem consentimento e até mesmo rastreado a localização do parceiro usando apps específicos (11%). Cerca de 8% admite usar ou já ter usado “Stalkerware” ou “Creepware” (apps feitos especificamente para monitorar, em segredo, as mensagens, chamadas e emails de outra pessoa).

· Desconfiança: entre aqueles que investigaram parceiros, cerca de 38% dizem que o fizeram porque acreditavam que o parceiro estava escondendo algo ou fazendo algo errado. Quase um terço das pessoas queria descobrir com quem seus parceiros estavam (29%) ou o que estavam fazendo (27%). Cerca de 18% afirmam ter descoberto que o parceiro o estava investigando e decidiu fazer a mesma coisa.

· Mais informação e menos interação: Mais da metade dos adultos brasileiros que usaram um aplicativo ou site de namoro (59%) dizem que cancelaram o match depois de descobrir novas informações sobre a pessoa, geralmente mentiras sobre seus dados pessoais como idade, altura, localização, entre outros (31%), ou depois de encontrar fotos online que não se alinhavam com seu perfil antes visto no site ou app (21%).

· Situações embaraçosas: brasileiros de 18 a 39 anos são mais propensos ao deep-like, situação em que acidentalmente curtem uma postagem ou foto antiga em redes sociais (49%), seja no perfil de um interesse romântico (39%) ou de um ex-namorado de seu parceiro (28%)

· Gerações mais jovens estão mais inclinadas a praticar cyberstalking: 29% das pessoas de gerações mais jovens, com idade entre 18 e 39 anos, dizem que estariam mais inclinadas a stalkear um parceiro ou ex-parceiro online se tivessem certeza de que não seriam descobertas; entre pessoas com mais de 40 anos, apenas 21% afirmam ter essa mesma inclinação

· As pessoas estão mais alertas, mas ainda há espaço para melhorias: três em cada dez adultos que já usaram um site ou app de namoro (30%) dizem que usaram algo diferente do nome completo nessas plataformas. Ainda, apenas 20% dos entrevistados afirmam já ter compartilhado sua localização com um amigo ou membro da família antes de se encontrar pessoalmente com alguém que conheceu online. – Fonte e outras informaçções: (Nortonlifelock.com/br/pt/).