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Tudo o que você precisa saber antes de escolher seu desenvolvedor de aplicativo

em Destaques
quarta-feira, 05 de agosto de 2020

Segundo o relatório Estado de Serviços Móveis, elaborado pela consultoria especializada em dados sobre aplicativos para dispositivos móveis App Annie, em 2018, o brasileiro passava mais de três horas por dia usando o celular.

Essa média colocou o país em 5º lugar no ranking global de tempo despendido com esse aparelho. Isso comprova que, com o alto número de aplicativos e acessos, quando você insere sua empresa na era digital, provavelmente ganhará muito mais espaço no mercado.

Para a Poli Júnior – Empresa Júnior de Engenharia da USP – este dado é de extrema relevância para o desenvolvimento das empresas. Segundo Murilo Teixeira, consultor do Núcleo de Engenharia da Computação da Poli Júnior, a construção do aplicativo pode reestruturar o seu negócio.

“Essa criação é justificada pela necessidade que o mercado atual impõe de se adequar à realidade digital, necessidade essa que foi ressaltada nesse período de pandemia. Pode-se observar, por exemplo, que empresas do setor de varejo, que tinham uma plataforma digital estruturada, conseguiram amortecer os impactos causados pelo coronavírus, pois aumentaram suas vendas online através de seus aplicativos e sites”, comenta.

Então, como construir um aplicativo?

• Escolha o desenvolvedor correto: pesquise cases e projetos realizados anteriormente pela empresa em questão, isso dará uma ideia do que ele pode produzir para seu negócio. Além disso, garanta a contratação de um desenvolvedor capaz de dar vida à sua ideia de maneira totalmente personalizada

• Satisfação: Veja os índices de satisfação dos clientes nesses projetos, pode ser uma ótima oportunidade para ver como eles conversam com o público.

• Intenção: Também é importante que a adequação do escopo da empresa seja a mesma do seu negócio.. Isto pode ser verificado pela capacidade da empresa de desenvolver um diagnóstico preciso de suas necessidades e lhe apresentar uma proposta comercial adequada à sua realidade.

Logo depois, é hora do planejamento. A Poli Júnior, por exemplo, roda seus projetos em SCRUM,onde delimitam a duração, o escopo e as entregas de cada etapa do projeto – denominada sprint. “Nela, começamos a programar o aplicativo de verdade, usando os conhecimentos obtidos em HTML, CSS, Javascript e na framework React Native para darmos funcionalidade e aparência ao aplicativo”, explica Murilo.

Ainda nessa etapa, o aplicativo é colocado em um servidor para que ele possa começar a funcionar e armazenar os dados dos usuários. “Chegando ao fim, fazemos o deploy do aplicativo, que se baseia em colocá-lo para ser baixado nas lojas virtuais, como a Play Store (Android) e App Store (iOS). Por último, vem a etapa de suporte, na qual o aplicativo já está nas lojas virtuais recebendo usuários.

Através da experiência prática dos primeiros usuários da plataforma, somos capazes de corrigir eventuais bugs que possam surgir no aplicativo por meio de um período de suporte alinhado com o cliente, tornando-o o mais adequado possível às expectativas do cliente”, comenta Murilo.

Um bom exemplo desse desenvolvimento foi o projeto realizado para a Faculdade de Medicina do ABC. Nela, os residentes tem que preencher alguns formulários feitos por seus professores e médicos responsáveis pelos grupos de pesquisa. Porém, como eram formulários feitos por Google Forms, dificultava os estudantes e, consequentemente, a prática da ciência. Diante desse problema, a Poli Júnior, visando centralizar os formulários em um aplicativo, desenvolveu o Uro ABC.

“Além de realizar vários tipos de validações que os formulários do Google Forms não são capazes de fazer, o aplicativo também possui acesso para qualquer tipo de usuário, pois oferece mais funcionalidades, como revistas de medicina e notícias do meio médico.

Dessa forma, o aplicativo consegue facilitar a prática da ciência tanto para os estudantes, quanto para seus responsáveis, torna os dados científicos mais confiáveis e democratiza o acesso a informações do meio médico”, finaliza Murilo Teixeira.

Fonte e mais informações (www.polijunior.com.br).