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Três dicas para uma alfabetização digital eficaz

em Destaques
domingo, 05 de junho de 2022

Não é novidade que as novas gerações já estão inseridas no mundo digital. Desde o momento do nascimento com fotos nas redes sociais, passando por atividades e joguinhos propostos por tablets ou celular, até a pesquisa de conteúdo para trabalhos escolares, em todas as fases – o acesso à internet é fundamental.

Mas será que simplesmente ter nascido em uma época em que os equipamentos digitais são onipresentes é suficiente para garantir conhecimento sobre o potencial (e os riscos) dessas ferramentas? A discussão é recorrente entre especialistas do setor, educadores, pesquisadores e, claro, pais.

Mais importante do que a habilidade para manipular teclas e telas touch, é preciso saber onde esses comandos estão nos levando e o que vamos encontrar ali.
O CEO da Mediatech, One Big Media, Leo Soltz, traz três dicas fundamentais para que a alfabetização digital ocorra de maneira eficaz:

  1. Capacidade de buscar informações na internet – No mundo digital em que vivemos, buscar informações nunca foi tão fácil. Basta jogar no google, youtube, perguntar para a assistente de voz e estamos a um clique de distância dos primeiros resultados. Mas nem tudo o que aparece é verídico e o risco de cair em fake news, se não nos atentarmos às fontes é gigante.

Mesmo que as plataformas sociais e o próprio Google estejam se movimentando neste combate, muitas vezes as notícias falsas ainda aparecem bem indexadas. Então na hora da busca é importante um double check, avaliando outras matérias que tratem do mesmo tema e que possam estar com contexto distinto e descobrir quem é a fonte da informação. Assuntos sensíveis podem e devem ser tratados em casa.

Uma boa conversa com os filhos sobre política, economia, negócios ou mesmo variedades pode evitar dissabores e por outro lado atende ao anseio de construir um raciocínio lógico e um pensamento daquele núcleo familiar ante ao que vem de fora. A notícia fora de contexto bate e volta.

  1. Capacidade de avaliar o conteúdo – Mesmo tendo esse cuidado ao buscar conteúdo, muitas vezes as informações são disseminadas em massa pelos aplicativos de conversa dentro de uma lógica dos 3 segundos de retenção e impacto e reencaminhadas para grupos nas redes – sem essa devida checagem. O risco de cair em notícias falaciosas é sempre premente.

A dica é nunca compartilhar nada sem checar a fonte original (e claro, atestar a credibilidade do veículo conferindo a URL – o endereço eletrônico que te leva ao portal onde a notícia está inserida).Entre e confira outras notícias para entender o posicionamento daquele grupo. Em alguns casos é possível, com o apoio de um serviço de fact checking, avaliar se não se trata de uma montagem, de um conteúdo de ódio ou mesmo de uma imagem utilizada para gerar uma polêmica.

Grandes grupos de comunicação têm oferecido serviços de checagem e vale a pena ficar de olho em tudo o que chega com procedência duvidosa, principalmente agora com o período eleitoral mais próximo. Respirar fundo e trocar uma ideia com amigos e em seu ambiente familiar é sempre uma atitude que confere a reflexão e o discernimento.

  1. Exigências do mundo hiperconectado – Além do cuidado com fake news, existem outros pontos de atuação na vivência do mundo hiperconectado.
    Principalmente para quem nasceu com essa realidade, é cada vez mais difícil entender a importância dos momentos de desconexão. A sociabilidade das crianças e adolescentes muitas vezes acontece no mundo digital e isso foi potencializado na pandemia. Sabemos porém que horas excessivas de navegação e imersão nas redes sociais não é o hábito mais saudável.

É preciso conscientizar as crianças de que assuntos expostos em um game, uma rede social e até mesmo em uma comunidade virtual não necessariamente condizem com a realidade. Fundamental para nossos pequenos ter um acompanhamento próximo por parte dos pais com o monitoramento de sites acessados, configuração de segurança em sites impróprios para a idade, acompanhamento próximo das redes sociais e limite de horas de acesso.

Se o controle e os limites forem apresentados logo cedo a probabilidade de termos um adolescente vivendo em uma realidade paralela é diminuto. O algoritmo vem se tornando uma bela ferramenta de entendimento e amostragem preditiva, mas se não for bem conduzida e com os devidos contrapontos de um trabalho de educação em casa pode ser uma arma contra nossos filhos. – Fonte e outras informações, acesse: (https://www.mediatech.com.br/).