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Tecnologia é aliada de empresas digitais durante crise econômica

em Destaques
sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A pandemia não estava nas previsões do comércio brasileiro para 2020. A quarentena forçada válida para grande parte do país atingiu em cheio as pequenas e médias empresas. O último boletim “O impacto do Coronavírus nos Pequenos Negoócios” produzido pelo Sebrae mostra que 89% dos empresários tiveram queda de até 64% no seu faturamento.

Depois de estabelecimentos comerciais permanecerem fechados por semanas e agora funcionando em horários restritos, a saída é investir mais do que nunca nas vendas online. Isto pode parecer simples, mas exige que o empreendedor entenda sobre marketing e segurança digital.

“Com tantas PMEs brigando por clientes na internet, vende mais quem tem uma estratégia de negócio melhor e tecnologia para se proteger contra os ataques de hackers. O vazamento de dados de um site de compras pode levar um negócio a perder não apenas muito dinheiro, mas também a reputação, algo muito difícil e demorado de se recuperar”, conta Dean Coclin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da Digicert.

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de fraudes no comércio virtual na América Latina e está atrás apenas do México, segundo o relatório global de gerenciamento de fraudes no e-commerce promovido todos os anos pela Visa. A fraude mais comum é a do “teste de cartão”, quando criminosos usam robôs para tentar “adivinhar” dados de cartões de crédito e usá-los em compras online.

Com a pandemia, os hackers aproveitam que as pessoas estão em isolamento e fazendo mais compras online para agir. Portanto, apesar do momento de incerteza na economia, investir em tecnologia deve ser uma prioridade para empresários. Afinal ninguém quer perder dinheiro com fraudes, ter clientes insatisfeitos e diminuir as vendas. Pelo contrário!

Por isto montamos uma lista com as melhores práticas de e-commerce que podem ajudar você a vender mais e a aumentar o faturamento da sua loja online.

  1. – Atualize seus softwares – Sabe aquele recado chato que você recebe de vez em quando lembrando que há uma atualização pendente? Pois quem tem um site não pode ignorar este aviso. Os updates devem ser feitos sempre que solicitadas, pois a maioria deles serve justamente para diminuir as vulnerabilidades de segurança.

Por isso cheque regularmente se há pendências em seus plugins, CMSs, software de e-commerce ou qualquer outro sistema relacionado ao funcionamento do seu site.

  1. – Ofereça diferentes meios de pagamento – Talvez você ainda não conheça, mas o cartão virtual funciona como um número de cartão temporário, gerado pelo aplicativo do seu banco. Com ele, o cliente não precisa estar com o cartão físico em mãos para gerar o virtual. É possível utilizar esse número exclusivamente para compras pela internet ou por telefone.

Outra alternativa é o boleto. A desvantagem para o cliente é que ele não pode parcelar a compra, mas você compensá-lo dando um pequeno desconto no valor final. E, dependendo do tamanho do seu negócio, você também pode oferecer como meio de pagamento o depósito em conta corrente.

Estas três alternativas servem para aqueles clientes que não gostam de fazer compras online com o cartão de crédito. É importante deixá-las à vista do consumidor, como na página inicial ou logo abaixo dos produtos, assim ele já vai saber logo de cara que há outras formas de pagamento e tem mais chances de ele permanecer no seu site ao invés de ir para outro que aceite boleto, cartão virtual…

  1. – Use a tecnologia para garantir um bom atendimento – Não é porque você está no ambiente online que vai deixar de dar atenção aos seus clientes. Disponibilize canais de atendimento para que ele possa tirar dúvidas sobre os produtos, entregas e pagamentos.

Pode ser através de e-mail, chat ou WhatsApp. Mas atenção, é importante que a resposta para o consumidor seja rápida. Treine sua equipe para atender o usuário logo que ele entrar em contato, pois caso a solicitação dele não seja atendida, corre risco de você perder a venda ou, pior, de cair na lista do Reclame Aqui.

  1. – Seja um site seguro – Sabe aquele cadeado cinza que aparece no seu navegador ao lado do endereço do site? Pois é ele que garante que seu site é seguro e acredite: muitas pessoas deixam de fazer uma compra ao notar que um e-commerce não tem certificado digital.
    Portanto, invista em TLS (Transport Layer Security) / SSL (Secure Sockets Layer), tecnologia padrão usada para manter uma conexão à internet com menos riscos e proteger todos os dados confidenciais enviados entre dois sistemas, impedindo assim que criminosos leiam e modifiquem qualquer informação.

“A partir do momento que o internauta aperta o botão comprar no carrinho de compras do e-commerce, o certificado digital consegue embaralhar esses dados, fazendo com que qualquer hacker mal-intencionado não consiga interceptar esses dados e ter acesso aos dos clientes. Ou seja, você garante a quem visita sua página toda segurança possível”, explica Dean Coclin.

Considere adotar um certificado que garanta através de uma forte camada de criptografia que o fluxo de dados dos visitantes, usuários e clientes possam trafegar com máxima proteção possível. Além disto, o ideal é que ele ajude sua página a estar mais bem posicionada nas buscas do Google, fazendo com que mais usuários vejam o seu e-commerce ao fazer uma pesquisa no navegador.

Há no mercado empresas de certificação que oferecem outros serviços de segurança gratuitamente, como a Avaliação de Vulnerabilidade, que indica se seu site traz brechas para algum tipo de invasão ou fraude, e a Verificação Diária de Malware, que evita que sua loja entre na lista negra de provedores de busca e reduz o risco de propagação de códigos maliciosos no sistema.

O mundo todo vive este momento difícil, que afeta vidas e a economia. Para os empreendedores a missão é buscar alternativas para suas empresas, de olho em novas oportunidades que a situação traz. Este pode ser um bom momento para investir nos negócios online sem esquecer da segurança digital, que será sua aliada na proteção do seu e-commerce e clientes.

Fonte e mais informações: (www.digicert.com).