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Tecnologia a favor da gastronômico: tendências para o setor de food service no pós-covid

em Destaques
quinta-feira, 04 de junho de 2020

Faturamento médio menor que 80%, cerca de 25% dos estabelecimentos fechados, mais de 600 mil trabalhadores demitidos. Os dados, nada animadores e divulgados por entidades setoriais como a Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) e a Abrasel, mostram o quanto o setor de food service foi impactado com a crise ocasionada pela pandemia da Covid-19.

E, com o passar do tempo, empresários e o setor público vêm pensando maneiras de reverter esse quadro, de forma a trazer mais garantia para bares e restaurantes. Mas, apesar de ainda incerta, a retomada da economia nesse setor vai depender de muitas mudanças no comportamento, tanto por parte dos estabelecimentos, quanto por parte dos clientes.

É o que relembra o CEO da plataforma ControleNaMão, que oferece um sistema de gestão para bares e restaurantes. “Esse é um momento de adaptação de todos. Dificilmente voltaremos a ter a mesma relação entre empresas e clientes. Cada vez mais teremos que estar prontos para atender não só a expectativa dos usuários, mas também do mercado”, afirma Marcelo Ferri.

E algumas dessas mudanças já estão disponíveis, basta que os estabelecimentos estejam atentos à importância das ferramentas e de procedimentos que garantirão uma retomada segura e com retorno financeiro para os estabelecimentos. Confira quais são as tendências:

1 – Protocolos de higiene e atendimento rigorosos – Este é o ponto central do mundo pós-pandemia. As relações não serão mais as mesmas, e os clientes estarão cada vez mais atentos às regras de higienização e segurança alimentar dos restaurantes. Como o inimigo com o qual estamos lutando é invisível, é preciso redobrar os cuidados não só no salão de atendimento, mas sobretudo na cozinha e com os funcionários.

Não estamos falando apenas de higienização das mãos e disponibilização de álcool em gel. A partir de agora, o mundo estará muito mais ligado na maneira com a qual alimentos e utensílios como talheres, copos e pratos são disponibilizados. Aquele velho hábito de colocar todos os pratos e talheres em um balcão, por exemplo, já não poderá mais acontecer. Além disso, a limpeza do local deverá ser cada vez mais constante, assim como os ambientes deverão estar sempre arejados e o espaçamento entre as mesas deverá ser maior.

2 – Uso de ferramentas tecnológicas para evitar contato – Pode aposentar aquele velho cardápio impresso que vai passando de mão em mão. Um ato simples mas que pode oferecer muito risco aos usuários já pode ser substituído por cardápios digitais que o cliente consegue acessar do próprio celular. Estamos falando de um vírus, que está presente em todas as superfícies.

Um simples cardápio pode ser fonte de contaminação e é dever dos bares e restaurantes oferecerem opções mais seguras para seus clientes. E não se trata de reinventar a roda. Hoje, sistemas já oferecem a opção do autoatendimento em que o próprio cliente acessa o cardápio. Além de segura, essa opção pode aumentar o ticket médio de consumo, pois estimula a autonomia do cliente, que acaba gastando mais.

3 – Minimize custos – Como o momento é de estocar capital, agora não é o momento de investir, pelo contrário. Quando da reabertura, descarte toda e qualquer mudança que vá exigir grandes gastos, assim como aquela reforma deve ser deixada para depois. Este é um momento delicado e que deve ser de reestruturar o setor. Agora não é a hora, por exemplo, de mudar a cara do ambiente, nem de testar um novo cardápio. O ideal é seguir com aquilo que já dá certo e que poderá render receita.

4 – Incremente seu delivery – O delivery é a opção mais acertada durante todo esse processo. E aqueles que ainda não operam nesse sistema, precisam repensar seu negócio. Com a retomada das atividades, muitas pessoas ainda vão se sentir inseguras em frequentar ambientes com aglomeração de pessoas, por isso, o delivery e o take away são formatos que devem fazer parte do seu negócio.

“A gente entende que as taxas cobradas por aplicativos de entrega são altas. Mas hoje o mercado oferece muitas opções, como é o caso do que oferecemos em nosso sistema, em que é possível criar um ‘app’ próprio de entrega, ou, ainda, os estabelecimentos podem realizar as entregas através da própria equipe”, finaliza Marcelo.

Fonte e mais informações: (www.controlenamao.com.br).