O relatório produzido pela força-tarefa coordenada por analistas do TSE e integrada por especialistas da Receita, Polícia Federal e COAF motivou as diligências autorizadas pelo ministro Herman Benjamin e cumpridas pela PF na manhã de ontem (27).
O documento foi produzido com base nas informações obtidas com a quebra dos sigilos bancários das gráficas VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda, Focal Confecção e Comunicação Visual Ltda, Rede Seg Gráfica Eireli e dos sócios.
A informação consta em nota divulgada pela assessoria de comunicação do TSE. As diligências foram realizadas em, aproximadamente, 20 locais de três Estados (Minas, São Paulo e Santa Catarina). De acordo com a decisão do ministro, o trabalho da PF deveriam se ater às questões eleitorais. O ministro Herman Benjamin também decretou a quebra do sigilo fiscal de cerca de 15 pessoas físicas e jurídicas, cujos nomes não serão divulgados por questão de sigilo.
A nova etapa da investigação sobre a chapa Dilma-Temer mira em aspectos eleitorais. A força-tarefa que rastreia supostas fraudes e desvios de recursos na campanha de 2014 da petista e do peemedebista queria estender a apuração para outros crimes, mas por determinação do ministro Herman Benjamin – corregedor-geral do TSE e relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pede a cassação da chapa -, a ofensiva nas gráficas e empresas subcontratadas não pode ir além do aspecto eleitoral. A defesa de Dilma disse que irá se manifestar somente após ter acesso à decisão proferida pelo ministro Herman Benjamin (AE).