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Relatório aponta que 1 em cada 3 animais de estimação não têm onde morar

em Destaques
sexta-feira, 22 de março de 2024

Como parte de seu compromisso com o bem-estar animal, a Mars Petcare, em parceria com um grupo global de especialistas, divulgou o “Índice de Abandono Animal”, considerado o maior estudo internacional já feito sobre a falta de moradia e os fatores que contribuem para o alto número de animais de estimação nas ruas e/ou abrigos.

A iniciativa objetiva promover ações mais embasadas e direcionadas para ajudar a reduzir o número de abandonos e garantir os cuidados necessários para melhoria da qualidade de vida e longevidade dos pets. As conclusões do estudo global revelaram que cerca de 35% dos gatos e cães vivem nas ruas ou estão atualmente em abrigo à espera de adoção.

No Brasil, aproximadamente 30,2 milhões dos gatos e cães vivem em situação de abandono, o que representa 25% da população total desses animais. Deste número, 7.400 gatos e 177.600 cães vivem em abrigos. Jeffrey Flocken, presidente da Humane Society International, reflete que: “Esses novos dados ajudarão organizações de bem-estar animal, legisladores, especialistas, acadêmicos e pesquisadores a compreender melhor a escala e os fatores que influenciam a questão, que pode, por sua vez, apoiar em intervenções que tragam mudanças neste cenário”.

Este projeto usou dados de mais de 900 fontes globais e locais, juntamente com quase 30 mil pesquisas públicas e 200 entrevistas com especialistas para construir uma imagem sobre a falta de moradia de animais de estimação nos seguintes países: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Grécia, Índia, Indonésia, Japão, Lituânia, México, Nova Zelândia, Filipinas, Polônia, África do Sul, Turquia, Tailândia, EUA e Reino Unido.

Nas 20 localidades estudadas, foi possível levantar que há 143 milhões de cães vivendo nas ruas e 12 milhões em abrigos; enquanto 203 milhões de gatos vivem nas ruas e 4 milhões em abrigos. Embora cada país enfrente desafios diferentes, os dados também revelam temas comuns entre eles, como:

  • Quase 1 em cada 5 pessoas pensam em desistir do seu gato ou cão num futuro próximo por mudança de residência; e quase metade das pessoas que realojaram um animal de estimação no passado o fizeram por esse motivo;
  • Globalmente, cerca de 15% dos tutores de animais de estimação pensam em desistir dos seus animais de estimação nos próximos 12 meses;
  • Problemas de saúde e de condicionamento físico para cuidar de um animal de estimação – isso tanto por fatores relacionados à moradia, quanto sobre a pressão e tempo para cuidar de um animal de estimação. Outros fatores como comportamento, alergias e custos também aparecem nos dados.

Conter o aumento da população sem-abrigo:

  • Um número surpreendente de pessoas perde o seu animal de estimação e muitas vezes não o reencontram. Quase metade das pessoas entrevistadas disse ter perdido um animal de estimação no passado e quase 60% deles nunca foram encontrados pelos seus tutores;
  • Globalmente, os tutores de animais de estimação relatam que cerca de 60% dos cães e cerca de 50% dos gatos são castrados, o que significa que o restante, não castrados, podem acabar se reproduzindo sem controle, resultando em ninhadas não planejadas, agravando o problema.
  • No Brasil, esses dados são ainda mais alarmantes: apenas 28% dos cães e 53% dos gatos são castrados.

Gustavo Bruno, Gerente Geral da divisão de Pet Nutrition da Mars Petcare, reforça a relevância do Índice na jornada de combate ao abandono animal da empresa. “Entendemos o importante papel que os animais de estimação têm nas famílias e na sociedade, por isso trabalhamos constantemente para garantir que todos tenham um lar e recebam os cuidados necessários. Sabemos que essa não é a realidade de muitos deles, por isso, esperamos que esses dados incentivem ações para melhorar a vida dos animais de estimação”.

“Cada ação pode ter um grande impacto, desde a promoção da guarda responsável de animais de estimação até o reforço do importante papel que eles ocupam na sociedade, assim como mudanças nas políticas públicas e envolvimento da comunidade neste desafio. Esses dados são extremamente relevantes para promovermos mudanças e intervenções significativas”, complementa Pierre Wagner, Gerente Geral da Royal Canin, outra divisão da Mars Petcare.

Trabalhando ao lado da Mars nesta iniciativa global de dados está um painel consultivo composto por especialistas e líderes em bem-estar animal de organizações, incluindo: Humane Society International, Alliance for Contraception in Cats & Dogs, International Partnership for Dogs e International Companion Animal Management Coalition.

Localmente, a Mars segue investindo em ações de promoção da castração e adoção responsável, como forma de reduzir os altos índices de abandono no Brasil.

Há mais de 15 anos, a Mars mantém o Programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom, que foi responsável pela adoção de mais de 82 mil cães. Da mesma forma, vem incentivando a realização de mutirões de castração e o apoio a ONGs e protetores independentes, por meio de doação de produtos de todas as suas marcas.

E a Royal Canin apoia três projetos sociais que reforçam a importância do pet na vida do ser humano, seja pelos benefícios oriundos da interação entre humanos e animais ou pelo importante papel que ocupam na sociedade, atuando em prol da medicina e a serviço das pessoas. São eles: K-DOG, que dá suporte à medicina na detecção precoce do câncer de mama em mulheres e homens, e IBETAA e MEDICÃO, que oferecem suporte à saúde mental na promoção da terapia assistida por animais. – Fonte e mais informações: (https://www.stateofpethomelessness.com/).