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Quais os investimentos que poderão ser beneficiados em 2021

em Destaques
segunda-feira, 07 de dezembro de 2020

Com a pandemia ainda prejudicando a economia como um todo, aqueles que possuem recursos financeiros sentem na pele a preocupação sobre deixá-los alocados nos fundos que já estão, ou mudar para novos. Uma coisa que, certamente, não passa pela cabeça de ninguém é deixar as economias na poupança. Afinal, a baixa rentabilidade da poupança está longe de ser a melhor aplicação: seus rendimentos estão limitados a 70% da Selic, mais taxa referencial (TR).

Nesse cenário, a poupança rende, no máximo, 4,55% no acumulado do ano. Isto sem mencionar que os ganhos da poupança se acumulam somente a cada 30 dias; portanto, caso o investidor faça o resgate da aplicação antes do primeiro aniversário, não verá seu dinheiro crescer nem um centavo. Para Leandro Rassier, sócio da Alta Vista Investimentos de Porto Alegre, é fundamental manter a tranquilidade e ser racional antes de tomar qualquer decisão relacionada ao seu tesouro particular.

“O momento é difícil para todos, por isso o recomendado é estudar as possibilidades, considerando seus riscos”, afirma o especialista, ao listar quatro dicas importantes para quem deseja dar o primeiro passo ou continuar ativo no mundo dos investimentos. Segundo ele, o importante é estar atento oportunidades para não permitir que os valores economizados durante longos períodos não sejam dilapidados por falta de iniciativa. “Existem muitas formas de se investir; é preciso escolher uma que esteja alinhada com o perfil de cada um”:

1 – Conheça seu perfil de investidor – Antes de mais nada, Rassier lembra ser fundamental saber como cada um se comporta no mercado de investimentos. Basicamente, há três tipos de perfil: o conservador, o moderado e o agressivo ou arrojado. Para descobrir quem você é, é preciso responder um questionário e submetê-lo a uma análise que indicará as melhores opções na hora de investir. Com estas respostas, fica mais fácil indicar uma modalidade que seja aderente às suas necessidades e expectativas.

2 – Busque uma corretora de confiança – Os bancos tradicionais possuem poucos produtos à disposição e oferecem taxas de rentabilidade pouco atrativas. Sendo assim, o ideal é procurar uma corretora: são empresas que trabalham com diversas organizações e contam com profissionais especializados. “São pessoas que conhecem a fundo todos os detalhes das aplicações, suas taxas, regras e custo-benefício”, explica Rassier. Sem falar que estar nas mãos de um profissional é muito mais seguro do que arriscar-se por conta própria.

3 – Fuja da tradicional poupança; há outras opções – Se você ainda está pensando nela, pode esquecer. Por causa dos juros baixos e a Selic a 2% ao ano, os rendimentos da poupança estão cada vez mais magros. Basta observar que, atualmente, o seu rendimento é de apenas 1,4% ao ano. Descontando a inflação para encontrar o lucro real, em 2020 ele tende a ser negativo, a exemplo do que ocorreu no ano passado.

Como se isso não bastasse, é preciso descontar a inflação para encontrar o retorno real: em 2020, assim como em 2019, ele tende a ser negativo. Já o CDI atualmente cresce 1,9% ao ano, ou seja, também é inviável. Há outras aplicações que pagam percentuais iguais ou superiores a 130% do CDI. Logo, são muito mais rentáveis que a poupança e igualmente seguras.

4 – Considere o Tesouro Direto – Neste momento, o Tesouro Direto é uma das alternativas mais indicadas para quem não tem muitos recursos, já que os títulos podem ser comprados por um investimento mínimo de R? 50,00. Aqui, você empresta o seu capital ao governo por um tempo determinado e posteriormente recebe o que emprestou mais os juros acordados. No Tesouro Direto, a rentabilidade acompanha a variação da Taxa Selic, que é a taxa de juros básica da economia e, atualmente, o índice está em 6,5% ao ano.

Outra vantagem é que ele oferece baixo risco protegendo o investidor contra oscilações econômicas. Isso porque quando a inflação sobe, o governo aumenta a taxa de juros com o objetivo de desaquecer a economia e tornar o crédito mais caro. Portanto, nos momentos de alta da inflação, a Selic sobe e, consequentemente, a rentabilidade do título aumenta. Outro ponto positivo é a liquidez, ou seja, a possibilidade de transformar o título em dinheiro. Aqui, o investidor consegue vender antes do prazo de vencimento sem correr riscos de perder dinheiro.

5 – Estabeleça uma meta para investir mensalmente – Se você conta com uma renda fixa no mês, é interessante estabelecer um valor fixo também na hora de investir. Caso seja possível investir mais, faça-o. Para profissionais autônomos, cuja renda é variável, estime um valor proporcional à renda; assim, as economias ganham um reforço sem sobrecarregar a rotina.

Fonte e mais informações: (www.altavistainvest.com.br).