Os programas de fidelidade estão vivenciando um crescimento exponencial no Brasil e na América do Norte, conforme indicado por recentes dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) e pela The Loyalty Report.
Os brasileiros estão cada vez mais engajados em programas de fidelidade, marcando uma tendência que redefine a forma como as marcas abordam a lealdade do cliente. O país registrou um crescimento de 9,5% nos cadastros no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
“O consumidor brasileiro está mais engajado do que nunca em programas de fidelidade, buscando não apenas benefícios quantitativos e que lhes tragam economias no seu dia a dia, mas também experiências que agreguem valor real ao seu relacionamento com as marcas”, destaca Miguel Goes, sócio da MM12, agência especializada no desenvolvimento de soluções de fidelização para grandes empresas.
Segundo a ABEMF, o Brasil atingiu a marca de 306,3 milhões de cadastros em programas de fidelidade nos primeiros seis meses de 2023. Em 2022, apenas as companhias filiadas à ABEMF movimentaram mais de R$ 9,5 bilhões, emitindo mais de 509 bilhões de pontos/milhas em compras do varejo, em companhias aéreas e cartões de crédito.
“Esses números expressivos não só destacam a crescente relevância econômica dos programas de fidelidade no Brasil, mas também apontam para um cenário competitivo onde as marcas estão buscando oferecer experiências cada vez mais atrativas, não só aos consumidores finais, mas a todos os elos da sua cadeia de valor que contribuem com a venda do seu produto ou serviço”, diz Miguel.
O especialista pontua que os dados refletem não apenas o aumento quantitativo, mas a maturidade e sofisticação dos programas de fidelidade no país. “As marcas estão competindo não apenas pelo número de membros, mas pela qualidade das interações e pelo valor percebido pelos participantes”, afirma Goes.
Nos Estados Unidos e no Canadá há uma aceleração do ritmo de crescimento nos esforços para reter e expandir clientes fiéis, conforme relata a pesquisa realizada pela The Loyalty Report. Nos EUA, os consumidores são membros ativos em uma média de 18 programas, participando em 50% deles, indicando um cenário onde a competição pelas interações do consumidor atingiu patamares sem precedentes.
“A teoria sempre nos ensinou que reter clientes existentes custa menos do que conquistar novos. Esta noção, embora teórica, foi vivenciada de maneira intensa pelas marcas durante a pandemia. Com as ferramentas convencionais de aquisição de clientes subitamente fora de alcance, a importância de nutrir e expandir uma base de consumidores leais tornou-se não apenas uma estratégia, mas uma necessidade vital para qualquer empresa.
Atualmente, reconhecemos que, em qualquer setor, o crescimento sustentável de qualquer negócio está intrinsecamente ligado à lealdade e ao comprometimento, tanto dos consumidores quanto dos responsáveis pela venda de qualquer produto ou serviços”. Fonte e mais informações: (https://mm12.com.br).