A caderneta de poupança fechou o mês de março com captação líquida de R$ 3,978 bilhões.
O valor reflete o montante de recursos que os poupadores depositaram na caderneta, já descontados os saques no período. Este foi o primeiro mês de captação líquida na poupança após dois meses de saques.
O resultado para a poupança foi o melhor para meses de março desde 2013, quando houve depósitos líquidos de R$ 5,960 bilhões. Em março do ano passado, houve saídas líquidas de R$ 4,996 bilhões e, em fevereiro de 2018, saques líquidos de R$ 708,1 milhões. Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques na poupança, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas.
Em 2017, porém, a poupança registrou depósitos líquidos de R$ 17,126 bilhões, em meio ao início da recuperação econômica. Nos dois primeiro meses de 2018, porém, houve mais saídas que entradas de recursos. O período geralmente é marcado por saques, pelas famílias, para o pagamento de despesas como o IPTU e as matrículas escolares. Agora, em março, a poupança voltou a ter captação líquida.
De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em março foi de R$ 180,580 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 176,602 bilhões. O estoque total do investimento na poupança está em R$ 731,408 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 2,884 bilhões de março. No acumulado de 2018 até março, a poupança registra saques líquidos de R$ 1,932 bilhão, resultado de aportes de R$ 525,797 bilhões e retiradas de R$ 527,798 bilhões (AE).