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“Policiais não precisam tomar tiro para reagir”

em Destaques
terça-feira, 02 de abril de 2019

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse ontem (2) que precisa entender melhor as circunstâncias em que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, propôs utilizar atiradores de elite contra criminosos com fuzil, mas afirmou que “policiais não precisam tomar um tiro de fuzil para reagir”.

Moro participou da feira LAAD Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro, onde ministrou uma palestra.
“O fato é que um policial não precisa levar um tiro de fuzil para reagir. Mas tem que ver em quais circunstâncias que haveria essa autorização”, disse Moro a jornalistas após a palestra, ressaltando a importância de combater organizações criminosas, sejam elas facções ou milícias. “Para mim, Comando Vermelho, PCC e milícias são tudo a mesma coisa. Muda um pouco o perfil do criminoso, mas mesmo assim estamos falando de uma criminalidade grave e que tem que ser combatida”.
Moro disse ter confiança de que o Pacote Anticrime será aprovado pelos parlamentares no Congresso. “Tenho confiança que, em mais ou menos tempo, com eventuais modificações ou eventualmente até aprimoramentos, o governo vai conseguir aprovar esse projeto”. O ministro visitou o estande da Imbel, conferiu carros da montadora Mitsubishi e conheceu novas tecnologias como scanners e bloqueadores de sinal de celular e internet para presídios.
Moro defendeu o uso de tecnologia para reduzir custos e aumentar a eficiência do trabalho dos agentes de segurança pública. Na avaliação dele, a segurança nos presídios está entre as áreas que podem ser beneficiadas por novas tecnologias como scanners e bloqueadores. “Temos que investir na tecnologia porque isso faz com que possamos diminuir e facilitar o trabalho” (ABr).