Cidadãos de 10 dos 11 países do Leste Europeu que integram a União Europeia (UE) veem mais benefícios do que prejuízos na adesão ao bloco, revelou uma pesquisa divulgada recentemente pela Gallup.
Os cidadãos da Polônia são os mais positivos quanto à UE: 65% contra 11% dos poloneses veem mais benefícios do que prejuízos na entrada no bloco. Em seguida vem a Hungria, onde 62% das pessoas, contra 16%, enxergam maior benefício do que prejuízo na UE, mostrou a enquete.
Tendência similar se repete na Croácia, de 59% a 20%; Lituânia, de 59% para 15%; na Romênia, de 58% a 17%; e na Estônia, por 51% a 13%. Também na Letônia (de 49% a 22%), na Bulgária (45% a 20%), na Eslováquia (42% a 23%) e na República Checa (39% a 25%), ainda há favorecimento à adesão à UE, embora a percentagem caia abaixo de 50%.
A única exceção é a Grécia, onde 50% das pessoas veem mais danos do que benefícios no pertencimento ao bloco econômico, em comparação com 34% dos que percebem mais benefícios do que prejuízos.
Quando se trata da questão da aceitação de refugiados sírios, porém, os europeus orientais estão divididos, segundo a pesquisa. Em cinco dos nove países pesquisados, a maioria daqueles que disseram que seu país não deveria aceitar qualquer refugiado eram mais propensos a ver mais benefícios do que prejuízos com a adesão à UE (Agência Xinhua).