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Os 5 erros das PMEs nas vendas online

em Destaques
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

As compras online se confirmaram como a nova realidade para diversos setores do varejo. De acordo com uma pesquisa da Visa, o volume das compras online no Brasil deve bater os US$ 171 bilhões em 2023, representando 54% do volume na América Latina. A modalidade deve crescer 16% ainda este ano, enquanto as vendas em lojas físicas devem cair cerca de 10% até o final de 2023.

A mudança de hábitos de consumo vem atraindo cada vez mais as PMEs, que buscam aumentar o alcance de seus produtos por meio de anúncios na internet.

De acordo com Guilherme Lippert, co-fundador e CRO da V4 Company, assessoria de marketing digital, “por ser um cenário relativamente novo para muitos empreendedores, ocorrem erros que podem frustrar essa experiência de venda e causar prejuízos”, aponta. Guilherme já atuou à frente de campanhas para gigantes de mercado, como Spotify e é especialista em growth marketing e digital business.

Para ele, existem cinco pontos de atenção para PMEs que estão começando no mercado digital:

1) – Atendimento – O consumidor atual é 24×7, ou seja, está disposto a comprar a qualquer momento do dia. Para isso, as empresas que migram para o digital focam muito em preço, mas pecam no suporte ao cliente. “O cliente não quer ser mais atendido apenas em horário comercial; muito pelo contrário, boa parte das pessoas começaram a efetuar compras após o horário de expediente, no período noturno.

Muitas delas se frustram pois, quando têm alguma dúvida no momento da compra e precisam de auxílio, não há um suporte. Hoje, existem muitas ferramentas, como chatbot, capaz de oferecer esse suporte pontual para sanar dúvidas que, eventualmente, não precisam de um atendimento humano”, completa Lippert.

2) – Base de clientes – Um erro bastante comum é as empresas não utilizarem sua base de clientes para fazer remarketing, como oferecer descontos, destacar produtos em promoções e disponibilizar frete grátis. Às vezes, uma empresa tem um perfil no Instagram com cerca de três a oito mil seguidores, o que não é muito, mas foi construído organicamente ao longo de anos, e não utiliza aquela base para compartilhar promoções, por exemplo.

Em outros casos, como um e-commerce que já possui um certo número de pessoas cadastradas, que não realiza um e-mail marketing. As empresas às vezes focam tanto em conseguir novos clientes, mas esquecem de fidelizar quem já consumiu ou comprou na sua loja.

3) – Empresa omnichannel – Entrar no online não é mais uma opção, é questão de sobrevivência. Porém, as empresas não podem se esquecer de oferecer experiência como diferencial, e para isso ela deve estar em todos os canais. Segundo o relatório da CX Trends, para 81% dos entrevistados a experiência é o principal fator para voltar a comprar na mesma loja.

Neste caso, o empreendedor precisa utilizar as redes sociais e o WhatsApp para se comunicar com o seu cliente, estar inserido no e-commerce ou em marketplaces com o intuito de fazer vitrine para os seus produtos, e integrar o digital com a sua loja física para oferecer uma experiência completa e satisfatória para o consumidor.

4) – Descrição e fotos – Muitas vezes, antes mesmo de um consumidor decidir por uma compra, ele utiliza o meio online para realizar pesquisas. Nesse momento, é fundamental que o produto tenha uma descrição completa, com imagens e vídeo, se possível.

É comum empresas perderem vendas, pois, quando o usuário está navegando em sua loja online buscando informações sobre uma determinada mercadoria, ele não encontra todos os detalhes que busca e acaba migrando para outro site.

É crucial inserir todas as informações sobre o produto: tamanho, peso, voltagem, cores disponíveis, consumo de energia, durabilidade da carga entre outros pontos, além é claro de recomendações de outros consumidores.

5) – Logística – Se organize para não frustrar seu cliente. Neste sentido, se preocupe com a integração entre site e estoque para que, após a conclusão da compra, o usuário não seja surpreendido com uma mensagem informando que a mercadoria escolhida não está disponível em estoque. Entenda a melhor forma de logística.

O dropshipping, por exemplo, é um modelo em que o fornecedor envia os produtos diretamente ao cliente final. Por outro lado, o crossdocking é um sistema logístico em que as encomendas são recebidas em um centro de distribuição especializado e, em seguida, preparadas para serem despachadas e entregues ao consumidor final. – fonte e outras informações: (https://v4company.com/).