Três em cada quatro brasileiros acessam a internet, o que equivale a 134 milhões de pessoas, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019. Dados da Nielsen, Comscore, Global Web Index, Kantar e MindMiners mostram que 13% da população comprou pela internet pela primeira vez durante a pandemia e outros 24% dos brasileiros estão fazendo mais compras online nesse período.
O especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, afirma que hoje é essencial estar presente na internet, de modo focado no cliente. “O mais importante é compreender as necessidades do cliente, ligadas as competências do seu negócio. Seu investimento deve ser orientado pelo perfil e timing de compra do seu cliente ideal”, afirma.
Como posicionar a sua empresa nos sites de busca? Como conquistar a confiança e fazer com que seu cliente continue comprando da sua empresa? Confira as dicas do especialista para posicionar a empresa online:
1 – Site – Muitas pessoas acham que o site não é mais acessado, mas sim, ele ainda tem papel importante na credibilidade da empresa. “O site é a empresa fora de seu espaço físico. É o principal ambiente onde um consumidor vai definir uma expectativa a respeito de sua marca. E deve trazer com clareza qual problema seu produto resolve”, afirma Burlamaqui.
No caso de um e-commerce, é importante também ficar atento a segurança e facilidade de compra do site. O cliente que não vê benefícios ou tem dificuldades de fechar a compra, não volta a comprar pelo site. É preciso ter uma estratégia clara, facilitada e intuitiva do processo de compra do cliente dentro do site.
2 – Google – No documentário ‘O dilema das Redes’, da Netflix, fica claro que uma pesquisa no Google tem diferentes resultados para cada pessoal. Isso porque os algoritmos mostram resultados de acordo com as pesquisas e acessos de cada um. É indispensável pensar em como sua empresa será encontrada em uma busca no Google.
Você precisa ser localizado em buscas relacionadas aos problemas para os quais seu negócio oferece solução, preferencialmente nas posições principais. Seu site, marketing de conteúdo, parcerias e mídias sociais devem ser orientados para auxiliar nesse processo, pois consumidores associam o topo do Google com a relevância que a marca tem.
3 – Facebook – Hoje essa ferramenta se tornou também institucional. É preciso estar bem configurado, com conteúdo relevante e verdadeiro – atualizado de forma coerente com o timing de compra do cliente. As respostas e interações com os clientes devem ser feitas como um SAC – serviço de atendimento ao consumidor. Hoje existe uma grande demanda de perguntas recebidas pelo Facebook. É preciso responder prontamente e, quando não for possível, ativar respostas automáticas com os horários de respostas.
4 – Instagram – Esse aplicativo precisa também de conteúdo relevante e verdadeiro, porém, o grande chamariz são as imagens. É preciso usar a melhor imagem, que atraia o olhar e incite a necessidade pelo produto. Imagens reais, vídeos, conteúdos explicativos atraem sempre mais atenção – com postagens alinhadas ao comportamento do cliente final.
5 – Linkedin – A rede é conhecida por ligar profissionais e empresas, gerar networking e criar uma imagem da empresa perante o mercado. “É preciso estar presente, movimentar a conta e interagir de forma relevante e alinhada com o posicionamento da sua marca”, afirma Burlamarqui. Recrutadores, candidatos e outras empresas também são potenciais clientes para a sua empresa, tenha sempre conteúdo exclusivo, compartilhe informações e esteja disposto para se relacionar com seus seguidores.
6 – Relacionamento com o cliente – Em qualquer momento da interação do cliente potencial com a empresa, o relacionamento tem papel fundamental no processo de fechamento de vendas e fidelização com o cliente. Converse, escute seu cliente, antecipe necessidades, seja proativo e organize seus processos em torno do consumidor. A internet é muito rápida e um cliente que sente afinidade e confiança é muito pré-disposto a comprar e a continuar comprando.
Burlamaqui indica ainda investir financeiramente nessas ferramentas. “Os investimentos precisam ser proporcionais ao porte da empresa e aos objetivos do negócio. Com uma boa estratégia, investimentos enxutos podem ser muito eficazes”, afirma. Fonte e m ais informações: (www.marketingestrategia.com.br).