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Na retomada, como manter restaurantes e bares seguro para receber clientes

em Destaques
quinta-feira, 06 de agosto de 2020

Com a retomada dos comércios após o período de quarentena, muitos comerciantes estão receosos com as novas normas de abertura que podem mudar dependendo do estado. Especialistas de duas empresas focadas em serviços para pequenos empreendedores de bares e restaurantes separaram uma lista de normas e dicas sobre reabertura dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A Donus (www.soudonus.com.br) é uma carteira digital que permite ao varejista receber pagamentos direto no aplicativo, por meio de uma integração com as maquininhas da empresa e usar o saldo disponível para pagar contas ou fazer transferências.

Já a Menu (www.menu.com.br) oferece um aplicativo para abastecimento de insumos com mais de 45 mil produtos com entregas em SP, RJ e MG. Ambas foram criadas dentro da Z-Tech, o hub de tecnologia e inovação da Ambev no Brasil e da AB InBev no mundo.
Confira as dicas:

  1. São Paulo – A reabertura de alguns estabelecimentos teve início em 29 de junho, respeitando o decreto estadual. Já na capital, com o avanço da fase amarela, bares e restaurantes puderam abrir as portas no dia 06 de julho, funcionando por 6 horas diárias e com até 40% da ocupação.
  • Entre as ações para o protocolo de retomada dos estabelecimentos, o novo layout dos espaços, com maior distanciamento entre as mesas. Os bares terão de respeitar uma distância de ao menos 1,5 metro entre as mesas.
  • Outras medidas adotadas são o controle de entrada de clientes, termômetros para medição de temperatura, uso de máscaras, álcool em gel por todo o salão e adaptação de cardápios. Funcionários terão de ter a temperatura aferida diariamente e terão de oferecer álcool em gel para clientes.
  • Estabelecimentos que tenham ambientes arejados podem oferecer a opção de consumo no local.
  • Para evitar prejuízos durante a retomada, Leonardo Almeida, CEO da Menu, alerta que o controle de estoque dos bares e restaurantes está ligada à gestão financeira do estabelecimento. “Embora pareça ser uma tarefa básica, é muito importante.Pequenos e médios comércios que não realizam um controle eficaz podem gerar impactos nas vendas e na produtividade do negócio. Devido ao isolamento social, essa organização se tornou ainda mais fundamental, evitando desperdícios e perda de dinheiro”, explica.
  1. Rio de Janeiro – Desde 2 de julho, bares e restaurantes estão autorizados a reabrirem as portas. A capital está na terceira fase de reabertura. Entre as regras para o comércio estão:
  • Priorizar os espaços externos, como varandas, por exemplo. Eles poderão ficar abertos até 23h, mas apresentações de música ao vivo estão proibidas. Funcionar com 1/3 da capacidade, manter portas abertas, cumprir o distanciamento e ter material para lavagem de mão no banheiro.
  • Além das regras estabelecidas, o CPO da Donus, Alex Corciolli, sugere as empresas refaçam um plano financeiro para a realidade atual. “A carga horária reduzida pode trazer prejuízos, então é interessante que o gestor esteja preparado para contenção de gastos e renovação no plano financeiro. É possível migrar para bancos digitais que oferecem taxas e condições melhores para o pequeno negócio”, explica.
  1. Minas Gerais – Na capital Belo Horizonte e região metropolitana, a reabertura não tem data para ocorrer – continuam funcionando apenas os serviços essenciais – e será realizada com observância aos indicadores epidemiológicos (ocupação de leitos de UTI e de enfermaria, número médio de transmissão do coronavírus por infectado, índice de isolamento social e projeção do número de casos). No entanto, novas regras já estão estabelecidas:
  • Bares, restaurantes e lanchonetes terão que medir a temperatura dos clientes e funcionários antes da entrada no estabelecimento. A medição terá que ser realizada sem contato físico, utilizando-se termômetro digital infravermelho.
  • Os proprietários deverão alocar os clientes preferencialmente em área externa ou em locais com maior ventilação, com uma mesa a cada 6,5 m², respeitado o distanciamento mínimo de 2,5 m entre elas, com no máximo duas pessoas por mesa. Será permitido o uso das calçadas, porém o espaço deverá ser isolado, para evitar aglomeração e circulação.
  • O self-service fica proibido. A montagem de pratos poderá ser feita somente por funcionário do estabelecimento, que deverá usar equipamentos de proteção.