A Suprema Corte da Índia decidiu que os candidatos a cargos públicos não podem usar religião ou casta na busca de votos, e que isso seria uma prática corrupta sob a legislação vigente.
A Índia tem um governo nacionalista hindu, e a maioria dos partidos políticos selecionam candidatos em vários distritos baseados em considerações religiosas e de casta.
A decisão de ontem (2) é considerada significativa porque acontece a meses das eleições de Uttar Pradesh, onde as questões que dominam o pleito são ligados a filiações de casta e a construção de um templo hindu no lugar de uma mesquista do século 16 que foi demolida por hindus linha dura.
Os hindus são quase 80% da população de 1,25 bilhão de pessoas da Índia. Os muçulmanos são o segundo maior grupo, com 14,2% dos habitantes do país. O restante é dividido por outras religiões, entre elas o cristianismo, o sikh, o budismo e o jainismo (AE).