Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os acionistas da Petrobras aprovaram ontem (28), uma série de mudanças no estatuto da companhia.
Entre elas está a autorização para contratar executivos de mercado para cargos de alta administração. A reforma também confirma o plano de reestruturação administrativa da estatal e a ampliação do tempo de mandato dos conselheiros de administração para dois anos.
As mudanças foram aprovadas por 67% dos acionistas. Outros 26% estiveram ausentes e 6,2% foram contra o novo estatuto da companhia. De acordo com a mensagem encaminhada pelo presidente Aldemir Bendine, para justificar as mudanças, a reforma visa à adequação da estatal à “nova realidade do setor” e à priorização da rentabilidade”.
“A revisão do modelo ocorre em função da necessidade de alinhamento da organização à nova realidade do setor de óleo e gás e da priorização da rentabilidade e disciplina de capital”, diz a mensagem de Bendine. O texto também ressalta a necessidade de “fortalecimento da governança da companhia, através de maior controle e conformidade nos processos”.
Entre as mudanças estabelecidas no estatuto, está registrada a contratação de executivos de fora dos quadros da companhia para funções da administração superior “de forma excepcional”. A contratação, entretanto, precisa ser aprovada pelo conselho de administração. A medida reforça a opção da atual diretoria para a contratação de executivos no mercado para a presidência de subsidiárias, como a BR Distribuidora. Executivos de fora do conselho de administração da estatal poderão, também, ocupar cargos nos comitês que assessoram o colegiado (AE).