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Metodologias Ágeis: como as empresas estão se adaptando

em Destaques
quarta-feira, 25 de maio de 2022

Novo modelo de gestão adotado por grandes empresas, a cultura ágil consiste na cooperação entre as equipes com objetivo de reduzir a burocracia dos processos produtivos. A implementação das metodologias ágeis exige diversas transformações estruturais bem como filosóficas nas instituições.

Ou seja, os métodos aplicados pelos profissionais agilistas envolvem mudanças na visão e nos valores da organização, requerendo alinhamento de comportamentos, processos e decisões. Com o surgimento datado nos anos 90, a cultura ágil foi elaborada com intuito de agilizar o desenvolvimento de softwares.

O movimento teve seu boom em 2001, a partir do documento intitulado “Manifesto for Agile Software Development”, um documento que explica detalhadamente os princípios fundamentais para a agilidade no processo de produção desses sistemas operacionais, seguindo como pilar até os dias atuais.

O interesse e procura pelas formas de inserção da metodologia ágil nas empresas tradicionais foi impulsionado pelo crescimento das startups e fintechs. Essas organizações surgem do pensamento ágil e apresentam novas realidades de produção e consumo ao mercado com potencial flexível e equipes focadas em inovação e sustentabilidade.

Felipe Peternella, co-fundador e líder da wBrain Agile People, empresa especializada em cultura ágil e em impulsionamento de profissionais ágeis, explica que a incorporação destes profissionais em organizações tradicionais depende de algumas etapas essenciais para melhoria contínua de seus processos e resultados.
“Inicialmente é preciso uma conversa com o cliente para entender as principais demandas do negócio e assim conseguirmos propor o time agilista mais adequado ao cenário”, detalha.

O ponto fundamental para a transformação digital e de inovação nessas instituições é a forma como elas enxergam as potencialidades dos seus projetos e clientes. Empresas que não nasceram da cultura ágil precisam colocar a flexibilidade como chave do sucesso.

“As organizações que escolhem passar por essa mudança cultural e adotam a inserção de profissionais ágeis em suas equipes passam a ter pessoas com maturidade profissional que potencializam a transformação e/ou desenvolvimento de produtos dentro da empresa”, destaca Felipe que atua como responsável pela wBrain Brasil.

É neste cenário que as empresas tradicionais passam a acionar organizações como a wBrain para o processo de reorganização estrutural e filosófica. “A cultura ágil consiste ainda em mentorias e incentivos para evolução contínua dos processos. Quando um profissional ágil é inserido na organização do cliente, durante todo trabalho temos feedbacks de acompanhamento e resultados, além disso, sync para adaptação da estratégia do time wBrain”, comenta Felipe.

Peternella explica ainda que as metodologias ágeis podem ser aplicadas de duas formas: atuação como agilista no cliente ou desempenho através de um time ágil no cliente. “A primeira opção funciona como uma mentoria, na maior parte buscamos mostrar como os processos seriam com a implantação da cultura ágil, focamos em entregas menores e em ciclos curtos, mas que já trazem resultado para o cliente.
Mas quando atuamos com o time da wBrain na empresa, desenvolvendo o produto, reduzimos a metade do tempo o período de produção comparado ao antigo time da empresa”, detalha. O profissional agilista irá reunir conhecimentos específicos para aplicá-los em alinhamento com as estratégias das organizações. As alocações dos profissionais agilistas são realizadas de acordo com perfis de atuação:

Advisory/Especialista; Agilista Expert; Agile Coach Senior; Product Owner e Scrum Master. Além das especificidades citadas, os profissionais ágeis podem ainda integrar o quadro como técnicos ou especialistas responsáveis pela interação entre a interface dos softwares e o usuário, manutenção, execução, teste e produção de sistema, por exemplo.

“Para o bom funcionamento das metodologias ágeis na instituição, principalmente as tradicionais, é fundamental entender que cada cliente tem um perfil e está inserido em contextos específicos, é preciso estar atento às especificidades de cada organização.

Só assim será possível direcionar os melhores e mais adequados profissionais para garantir que as demandas sejam por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação”, finaliza Felipe. – Fonte e outras informações: (https://www.wbrain.me/)