A revolução nos pagamentos B2B continua a impulsionar o cenário global, e a Marvin, fintech que permite pagamentos entre estabelecimentos comerciais e seus fornecedores utilizando o saldo de recebíveis de maquininhas de cartão, é uma das principais inovadoras neste campo.
Ricardo Figliolini, cofundador da fintech, destacou as últimas tendências e projeções no mercado de pagamentos, delineando um panorama emocionante, cheio de oportunidades e prevê uma expansão sem precedentes. Nos últimos anos, assistimos a uma transformação significativa nos meios de pagamento, com o Pix se consolidando como uma referência global. Lançado em 2020, essa modalidade revolucionária rapidamente se tornou uma peça fundamental nas transações do Brasil.
O Banco Central tem estendido seu alcance, colaborando com outros países latino-americanos ao oferecer o código-fonte do Pix como um modelo para adoção, e já anunciou um calendário de lançamentos, com destaque para o lançamento do Pix Automático em outubro de 2024. De acordo com dados do Estudo de Pagamentos Gmattos, em 2022, 78% das lojas já ofereciam o pagamento via Pix, e estima-se que até 2023 esse número alcance 92%, destacando a rápida adoção dessa tecnologia pelos brasileiros.
No entanto, o Pix não é a única alternativa em ascensão. O NFC (Near Field Communication), ou pagamento por aproximação, que passou a ganhar força durante a pandemia impulsionado pelas bandeiras e credenciadoras, emergiu com força em 2022, registrando um crescimento expressivo . A Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) revelou um aumento de 474% no uso dessa modalidade, isso em um mercado total de cartões que movimenta incríveis R$3,2 trilhões ao ano.
Além disso, dados da Opinion Box indicam que o NFC já faz parte do cotidiano de 47% dos brasileiros. O estudo da EBANX, chamado Beyond Borders, projeta que mais de 4 bilhões de consumidores em todo o mundo adotarão pagamentos por meio de carteiras digitais até 2023, com 1,6 bilhão dessas transações ocorrendo em compras presenciais. A digitalização dos pagamentos também está revolucionando o ambiente B2B.
Com a evolução tecnológica e a automação de processos, as empresas podem beneficiar-se dos meios de pagamento alternativos. A Juniper Research prevê um salto de 26% no setor de pagamentos entre empresas até 2027, movimentando mais de US$ 111 trilhões. Figliolini destacou que soluções como as oferecidas pela Marvin estão se tornando cada vez mais comuns nesse segmento.
No Brasil, a Resolução BCB 264 (antiga Circular 3.952) do BC abriu portas para essa transformação ao permitir que empreendedores negociassem seus recebíveis de acordo com suas preferências. Essa regulamentação não só melhorou os processos de contas a pagar e a receber, mas também possibilitou negociações diretas entre empresas, garantindo melhores condições.
Muito tem se falado sobre o Drex, a nova moeda digital brasileira, e os impactos que a inovação causará no mercado. Agora pensa no dono de um negócio preocupado em fechar seu contas a receber, o quão distante ele está de entender como isso pode gerar valor para ele. Traduzir inovações como esta para o dia-a-dia, e gerar impacto real na vida dos empreendedores seguirá sendo o principal desafio das fintechs.
Ricardo Figliolini, cofundador da Marvin Fintech, concluiu: “Estamos testemunhando um momento incrível, a inovação em serviços financeiros é tão acelerada que as vezes é até difícil de prever o presente, de vez em quando me vejo estudando produtos que eu nem imaginava que existiam. Acreditamos firmemente que as soluções digitais transformarão não apenas a forma como pagamos, mas também como nos relacionamos financeiramente e como as empresas conduzem seus negócios”. Fonte: (https://www.marvin.com.vc/).