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Jungmann: são ‘compreensíveis’ críticas da Cultura e Esporte

em Destaques
quarta-feira, 13 de junho de 2018

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse ontem (13) que são “compreensíveis” as críticas das pastas da Cultura e do Esporte, sobre a destinação de parte dos recursos das loterias federais para a segurança pública.

Jungmann disse que com o teto de gastos, no entanto, será preciso tirar de uma área para ampliar a dotação de outra. “Buscamos alternativas para atenuar essa transferência. Agora, vamos nos acostumar com isso porque doravante ampliar recursos numa área significa ter que tirar de outra”, disse em entrevista a jornalistas após participar do Seminário Nacional de Segurança Pública.
“Com o teto de gastos não temos como fazer uma suplementação como anteriormente. Agora para ampliar a dotação de uma área tem que tirar de outra”. Para Jungmann, no caso do Esporte, o que foi tirado não atinge o esporte paralímpico, nem o COB. E que os recursos a serem repassados para a segurança pública estavam contingenciados, ou seja, que o ministério não podia efetivamente gastar. Jungmann afirmou que na área da Cultura ocorre o mesmo que no Esporte.
O ministro disse entender que quem for o futuro presidente do país não vai “passar a borracha” nesse ministério. Segundo Jungmann, é uma “exigência” que os brasileiros fazem em termos de segurança pública. “Portanto, daqui para frente ministério regular, ordinário e sem data para ser encerrado”, disse. Em discurso no referido Seminário, o presidente Temer destacou a sua importância. “Se o Congresso traz a ideia de fazê-lo definitivo, creio que se deve primeiro à compreensão da importância da segurança pública para o país”.
Jungmann anunciou a assinatura do edital para a abertura de concurso público com 500 vagas para a Polícia Federal. Serão 150 vagas para delegado, 60 para peritos criminais, 180 para agentes, 80 para escrivães e 30 para papiloscopistas. “Estamos cumprindo a promessa de reforçar com recursos humanos a nossa Polícia Federal, que cumpre um papel essencial em defesa da lei, da vida e dos direitos dos brasileiros” (ABr).