O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, disse ontem (15) que pretende fazer um “grande arco de alianças” para evitar retrocessos democráticos.
Segundo ele, há um clima de medo que tem dificultado o debate político. “Reputo que a ameaça é muito grande. O ‘bolsonarismo’ é uma ameaça concreta às instituições”.
Para o candidato, o caminho é o do diálogo. “Um governo nosso teria que ser um governo mais amplo do que nunca para garantir uma transição do atual estado de coisas para uma normalidade democrática em que as pessoas possam discutir com naturalidade as propostas”, disse. “Há muita violência, as pessoas que estão com medo de se manifestar. Os poucos que se manifestam recebem constrangimento imediato.”
No começo da manhã, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Haddad confirmou ter conversado com o ex-presidente do STF e ministro aposentado, Joaquim Barbosa, e disse que considera um “amigo” o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella. “Vou montar uma equipe com os melhores brasileiros para superar a crise que estamos vivendo” (ABr).