O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) injetou R$ 190,37 bilhões na economia brasileira em 2016.
Desse valor, R$ 108,89 bilhões foram colocados em circulação por meio dos saques feitos pelos trabalhadores e R$ 81,48 bilhões são referentes a financiamentos concedidos com recursos do FGTS . Os resultados foram divulgados ontem (22) em reunião do Conselho Curador do FGTS.
A maior parte das operações de crédito realizadas em 2016 foi no setor de habitação, para o qual foram liberados R$ 80,86 bilhões. Em saneamento, foram contratados R$ 226,64 milhões e, em infraestrutura, R$ 386,32 milhões.
No ano passado, o FGTS registrou lucro de R$ 14,55 bilhões, o melhor resultado da sua história.
Na reunião, o Conselho Curador do FGTS aprovou novas regras para o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), que empresta dinheiro do Fundo de Garantia para a realização de obras de infraestrutura nas áreas de geração de energia, saneamento, ferrovias, rodovias e portos. Uma das medidas aprovadas é a criação de um comitê de auditoria, que será formado por três membros: um representante do governo, um dos trabalhadores e um dos empregadores.
O grupo terá a função de monitorar as operações do Comitê de Investimentos do FI-FGTS. Também foi reduzido o período dos mandatos dos membros do comitê, que podiam ser reeleitos indefinidamente e agora só poderão ser eleitos por dois anos com possibilidade de reeleição por apenas mais dois (ABr).