Em uma mesa de negociação realizada na sexta-feira (9), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou aos bancários uma nova proposta de reajuste.
Propôs aumento de 7% nos salários e benefícios e um abono de R$ 3,3 mil, que será pago 10 dias após a assinatura do acordo.
A proposta foi recusada pelo Comando Nacional dos Bancários, que a considerou insuficiente.
Uma nova rodada de negociação foi marcada para terça-feira (13). Até lá a greve, que começou terça-feira (6), está mantida. Os bancários pedem reajuste de 14,78% [sendo 5% de aumento real e mais a correção da inflação], 14o salário, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 8.297,61, entre outros. “O valor fixado para o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, representa um ganho expressivo para a maioria dos bancários”, afirma, em nota, a Fenaban.
Segundo a federação, o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa. Após a proposta, as negociações continuam. Segunda-feira (12), o Sindicato dos Bancários faz assembleia, quando a categoria deve decidir sobre os rumos do movimento (ABr).