As exportações brasileiras somaram US$ 239,523 bilhões no ano passado e alcançaram o maior patamar desde 2013, quando os embarques alcançaram US$ 242,033 bilhões.
Entre os grandes grupos de bens e mercadorias, os embarques cresceram 17,2% entre os itens básicos e aumentaram 7,4% nos manufaturados. No grupo de semimanufaturados, ao contrário, houve queda de 3,1% das exportações.
Dados mostram que o embarque de produtos básicos aumentou 17,2% na comparação com o ano passado, para US$ 118,891 bilhões. Já o embarque de manufaturados aumentou 7,4%, para US$ 86,576 bilhões.
Entre os grandes destaques do ano, a exportação de petróleo em bruto saltou 48%, o farelo de soja aumentou 34,1% e soja em grão cresceu 28,9%. Nos manufaturados, o embarque de partes de motores/turbinas para aeronaves aumentou em 117,3%, óleos combustíveis saltou 116,3% e motores para veículos e partes teve crescimento de 20,6%. Por outro lado, houve queda de 40,6% nos embarques de açúcar em bruto e retração de 24,4% em couros e peles.
Por países, a China continuou líder entre os consumidores de bens e mercadorias brasileiras, com US$ 66,589 bilhões no ano passado. Em seguida, apareceram Estados Unidos (US$ 28,768 bilhões) e Argentina (US$ 14,951 bilhões). No conjunto da União Europeia, o volume embarcado somou US$ 42,078 bilhões.
A China foi a principal origem das mercadorias importadas pelo Brasil no ano passado. O volume de compras de bens e mercadorias chinesas somou US$ 35,5 bilhões no ano. Em seguida, apareceram Estados Unidos (US$ 29,0 bilhões), Argentina (US$ 11,1 bilhões), Alemanha (US$ 10,6 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 5,4 bilhões) (AE).