O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse, após participar de reunião com Conselho Superior de Construção da Fiesp, na última sexta-feira (17), que o governo está convicto de que este será o ano da retomada da economia, já que a recuperação começa a ser sentida desde o final do ano passado.
“As coisas vão começar a melhorar e, ao final deste ano, vamos crescer no nível compatível com nossa capacidade. Esperamos, no terceiro trimestre, crescer em torno de 2%”, afirmou.
Segundo o ministro, a Portaria 28, que limita a R$ 14,8 bilhões o valor de empenho das despesas de custeio dos ministérios, é uma forma de manter os gastos do governo sob controle. “Estamos limitando as despesas de todos os órgãos a um patamar semelhante ao do ano passado para manter gastos sob controle, para que haja dinheiro para custear outros setores mais importantes para a população. É questão de gestão de governo”.
O ministro disse ainda que, na próxima semana, o governo deve divulgar um relatório parcial das obras do PAC, feitas em parceria com estados e municípios. “Já retomamos 460 obras e temos 79 concluídas. Consideramos a evolução dessas obras satisfatória. É importante não deixar paralisadas obras custeadas pelo governo com estados”. Oliveira ressaltou que o governo estima que o saque dos valores retidos no FGTS fiquem em torno de R$ 30 a R$ 35 bilhões, o que deve auxiliar as famílias endividadas a quitarem seus compromissos.
“As famílias vão usar recursos para quitar dívidas e adquirir bens necessários ou para fazer investimentos em seus bens. Isso contribui para a melhoria da economia. Nós temos certeza de que esses valores vão ajudar a movimentar a economia, além de serem uma questão de justiça com as pessoas que têm esse valor preso” (ABr).