O Ministério da Saúde lançou duas campanhas para ampliar o diagnóstico de hepatites B e C no Brasil, doenças silenciosas que podem levar à cirrose hepática e ao câncer do fígado.
A estimativa é de que 140 mil pessoas tenham o tipo B. O tipo C, por sua vez, causa aproximadamente 3 mil mortes ao ano. Associada com a campanha, o ministério anunciou a nova estratégia para tratamento de pacientes com hepatite C, que incorpora o uso de três drogas, mais eficientes e com menos efeitos colaterais para pacientes.
Os medicamentos (daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir) deverão chegar no País este ano e serão suficientes para o tratamento de cerca de 15 mil pessoas. Em 2016, outros 15 mil doentes terão acesso ao remédio. A nova terapia, já adotada nos Estados Unidos e alguns países europeus, tem eficácia de cerca de 90%, um índice bem superior aos medicamentos usados até agora (entre 50% e 70%) (AE).