O anúncio da Petrobras de que vai cortar investimentos – US$ 3 bilhões neste ano e US$ 8 bilhões em 2016 – foi considerado “péssimo” pelo presidente da Abimaq, José Velloso Dias Cardoso.
“Isso vai ser péssimo para nós, que já vivemos de encomendas antigas. Na verdade, os fornecedores do setor de petróleo e gás sofrem há tempos”, afirmou.
Hoje, a saída para o segmento de máquinas e equipamentos com foco na indústria petroleira é “sobreviver de manutenção”, disse o executivo. Ele acrescentou ainda que o ambiente atual, de predomínio da Petrobras como compradora, é prejudicial aos fornecedores.
Na mesma linha, a concentração de mercado nas mãos da estatal foi criticada pelo presidente da Abespetro, Paulo Martins. “Não sabemos ainda o detalhamento do corte e os projetos que serão adiados. A gente tem no Brasil um cliente dominante. Hoje dependemos de um único cliente (a Petrobras). Com isso, toda variação (corte de investimento da Petrobras) afeta a indústria”, disse (AE).