Otoniel Ribeiro (*)
Estar à frente no que diz respeito à prevenção e ao combate aos crimes cibernéticos é considerado vital hoje para qualquer empresa. Tanto do ponto de vista ao seu patrimônio quanto em relação à sua imagem diante dos clientes. Nesse momento em que se abre a temporada de compras de fim de ano, os consumidores redobram a atenção com a privacidade de seus dados.
Nesse sentido, as marcas e marketplaces que transmitem maior confiabilidade são os que ganham a preferência no e-commerce – e por que não dizer o mesmo no mundo físico também? Estar à frente no que diz respeito à prevenção e ao combate aos crimes cibernéticos é considerado vital hoje para qualquer empresa, tanto do ponto de vista ao seu patrimônio quanto em relação à sua imagem diante dos clientes.
Nesse momento em que se abre a temporada de compras de fim de ano, os consumidores redobram a atenção com a privacidade de seus dados. Nesse sentido, as marcas e marketplaces que transmitem maior confiabilidade são os que ganham a preferência no e-commerce – e por que não dizer o mesmo no mundo físico também?
As circunstâncias globais nos tornaram mais digitais, o que tornou a Black Friday de 2020 a mais digital da história. Não será diferente neste ano. Embora o panorama econômico do país não inspire alta no consumo, espera-se forte aumento no volume de vendas, principalmente antecipando as compras de Natal. Segundo pesquisa da Conversion divulgada na imprensa, a intenção de compra dos brasileiros nessa data deve aumentar 14,7%.
A tendência do comércio eletrônico é grande, com 72% do público admitindo preferir essa modalidade de compra – lojas virtuais, aplicativos, sites. Ainda, 62,96% dos consumidores revelaram escolher as compras online por medo do contágio do coronavírus. No ano passado, este número era de 75,3%. O tráfego de dados em função do volume de transações dos marketplaces, portanto, merece atenção especial, já que os riscos aumentam.
O recente ataque cibernético a uma das maiores lojas de varejo do Brasil reacendeu esse questionamento: Como garantir vendas online seguras na BlackFriday/Cyber Monday? Primeiro, as empresas devem estabelecer planos para monitorar e responder aos possíveis ataques. Vamos aos mais comuns mirando empresas de e-commerce:
. DDoS – Ataques que geram a indisponibilidade de sistemas e causam frustrações aos clientes e prejuízos financeiros à empresa, já que vendas podem não ser efetivadas.
. Páginas fraudulentas e uso indevido de marca – criminosos redirecionam o cliente para uma página falsa com a mesma imagem da sua empresa para roubo de dados sensíveis do como login, senha, dados pessoais, endereço, número de cartão de crédito, viabilizando a utilização dos dados para compras reais ou até negociando os dados na Deep Web para estelionatários.
. Sequestro de estoque – A retenção de estoque pode acontecer através de um grande volume de compras com a opção de pagamento por boleto que não tem o pagamento efetivado, o que retém o produto durante todo o período da Black Friday/Cyber Monday.
. Ransomware – Com o aumento do fluxo de e-mails nesta época, mensagens com anexos não confiáveis podem passar despercebidos e serem abertos, o que pode causar um prejuízo sem precedentes dentro da empresa, com a total parada de suas operações por horas ou até semanas dependendo do volume de dados afetados.
Diante das ameaças, é importante às empresas contarem com serviços capazes de detectá-las e tomarem ações para conter vulnerabilidades de seus ambientes contra sites fraudulentos, uso indevido de marcas e vazamento de dados sensíveis.
Além disso, devem estar atentas a serviços capazes também de detectar e mitigar vulnerabilidades conhecidas em suas aplicações desde a revisão de código, passando por todo ciclo de desenvolvimento e Pentest direcionado, garantindo a segurança de suas aplicações em ambientes MultiCloud.
Cuidados como esses garantem a reputação das empresas diante de seu público e sua fidelidade. Assim, as compras serão tranquilas e não frustrarão ambas as partes.
(*) – É Diretor Sênior de Serviços da Agility.