Um dos principais elos das empresas, a cadeia de suprimentos – também conhecida como Supply Chain – possibilita a companhia gerenciar desde o abastecimento de insumos e matérias-primas, como a experiência final do cliente. É claro que este não é o único requisito para a empresa ser bem sucedida, pois um supply chain mal projetado pode atrapalhar a rotina de produção de uma instituição, podendo causar atrito com seus parceiros/fornecedores.
Pensando nesta dor, que é existente para muitos líderes que desejam melhorar a cadeia de suprimentos, André Iaconelli, cofundador da Zaga, healthtech que otimiza processos de gestão de compras na área da saúde, separou quatro dicas para melhorar a gestão de cadeia de suprimentos das empresas que usam ou pensam em implementar este tipo de gestão.
- – Desenvolva uma comunicação transparente – Esta dica é fundamental para que o gestor construa um relacionamento sólido com o seu time. Para alcançar essa sintonia, é preciso desenvolver um plano de ação que contemple os principais objetivos do negócio, como por exemplo: as estratégias, os cronogramas e orçamentos.
É importante compartilhar insights como esse com toda sua equipe para garantir que todos estejam na mesma página. Outro método eficiente para desenvolver uma comunicação transparente é que a empresa adote canais internos de comunicação, como as redes sociais corporativas, que centralizam a informação e facilitam o acesso às lideranças.
- – Organização e Planejamento – O setor de compras é um dos pilares para gerir os recursos financeiros da empresa, tornando-se imprescindível desenvolver a habilidade de organizar e planejar a rotina de compras, pois saber o que comprar e quando comprar faz parte desse processo.
Além de proteger o negócio de situações críticas, como a quebra de estoque, a capacidade de organizar e planejar ainda garante melhores preços nas negociações. Afinal, o comprador da saúde não vai ter necessidade de pagar mais caro por compras de última hora ou arcar com fretes urgentes, por exemplo. O que resultará em um melhor desempenho que se traduz diretamente na geração de caixa.
- – Escolha bons fornecedores – Selecionar bons fornecedores é tão importante quanto ser organizado e se planejar bem. Estes parceiros são os que fornecem os insumos que serão utilizados nos procedimentos médicos dos pacientes. Portanto, precisam ser escolhidos com cuidado e atenção.
Além do mais, o fornecedor é aquele que, além de bons preços, também responde seus pedidos de orçamento com rapidez, realiza as entregas no prazo combinado e é capaz de te atender em situações emergenciais. Uma construção de um relacionamento comercial duradouro é fundamental para as duas partes trabalharem e crescerem juntas.
Por fim, fique atento à qualidade dos produtos fornecidos e assegure-se de que os parceiros seguem as normas e boas práticas estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores. Esse cuidado é imperativo para todo negócio que lida com a vida e a saúde das pessoas.
- – Invista em tecnologias – A inovação tecnológica veio para ficar e cada vez mais as ferramentas que digitalizam e automatizam os processos operacionais serão incorporadas às rotinas de trabalho. No entanto, muitos negócios ainda tem receio de se envolver em relação ao digital, e isso acontece tipicamente por dois motivos:
. Primeiro: os sistemas utilizados até então ou não cumprem o papel de facilitar a rotina das equipes, gerando frustrações e descrédito, ou são caros e difíceis demais de implantar. Segundo: a crença de que as ferramentas digitais irão tornar as pessoas obsoletas, levando alguns a temer pela relevância da equipe dentro da organização.
Para o primeiro ponto, a boa notícia é que o mercado, esse organismo vivo e em constante desenvolvimento, já conta com soluções digitais acessíveis e fáceis de usar, que centralizam as informações e automatizam boa parte dos processos do dia a dia.
. O que nos leva ao segundo ponto: ao assumir parte do trabalho manual e repetitivo, a tecnologia diminui a incidência de erros e otimiza o tempo dos colaboradores, que poderão direcionar sua energia para pensar em soluções menos reativas e mais preventivas e estratégicas para o negócio. – Fonte e mais informações:(www.zaga.com).