Um dos setores que mais sofrem com os constantes aumentos nos preços de produtos, como gasolina e derivados do petróleo, e também com o reflexo da pandemia prolongada é o setor de transporte de cargas. Para se ter uma ideia, apenas em 2021, o diesel passou por um reajuste de 18%. Em janeiro, na média, gastava-se R$ 188,50 a cada 50 litros de diesel, enquanto que em julho esse valor subiu para R$ 230,00.
Segundo recente levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em março de 2021, 42,3% das empresas do Transporte Rodoviário de Carga (TRC) projetam fechar o ano no vermelho. Em comparação com os anos anteriores, 46,1% dos respondentes do TRC afirmam que o endividamento está mais alto este ano.
Para especialistas e profissionais do setor de transportes e logísticas, a solução para contornar parte desse cenário caótico é o uso de tecnologias que permitam melhor gestão de todo ecossistema de transportadoras, permitindo maior controle e integração das partes na busca pela redução de custos, aumento de eficiência e diminuição de desperdícios.
“O nicho de TRC exige soluções particulares por conta de demandas muito específicas e as transportadoras, pelo bom andamento e saúde de seus negócios, invariavelmente terão de agregar tecnologia a suas operações, ou correrão sérios riscos de serem engolidas pela situação econômica atual”, diz Paulo Raymundi, CEO da Gestran, empresa que desenvolve ferramentas para gestão de frotas há mais de 20 anos e que tem observado de perto essa transformação digital.
Atualmente, existem ferramentas especialmente voltadas para o setor de transporte de cargas e que, inclusive, podem ser integradas a sistemas multissoluções, como os famosos Enterprise Resource Planning (ERPs), sigla que significa sistema de gestão integrado. Confira como a tecnologia pode auxiliar as empresa de transportes de cargas no dia a dia de suas atividades e no seu crescimento:
. Gestão de operações: existem hoje Sistemas de Gestão de Transporte, também conhecidos como TMS (Transportation Management System), que atuam na gestão de informações operacionais, como contratos e pedidos de cargas/ordem de coleta, cotações de preços, contratação de terceiros, monitoramento de cargas em trânsito e averbação eletrônica.
Esses softwares emitem documentos de transporte e ajudam no acompanhamento das operações, o que melhora a qualidade e a produtividade dos processos de transporte e logística.
. Monitoramento e Logística: tecnologias são capazes de realizar, via rastreamento, o acompanhamento e monitoramento das operações realizadas por frota ou terceiros em tempo real.
O posicionamento de veículos inclui mapas, que permitem integrar indicadores de níveis de cargas e veículos e a programação de pedidos de carga e frota, garantindo menos tempo e espaço ocioso em caminhões e aumentando a rentabilidade das empresas de transportes.
. Gestão financeira: softwares gerenciam os recursos financeiros, permitindo automatizar processos como o contas a pagar e a receber, auxiliando no fluxo de caixa, controle de adiantamentos de clientes e fornecedores, entre outras operações. O controle de custos certamente leva a um faturamento maior.
. Business Intelligence: a partir do cruzamento de vários dados por BI, sistemas apontam as melhores tomadas de decisão dos gestores de frota, visando atender com agilidade empresas frotistas. O Gestão de Frotas, da Gestran, por exemplo, permite o acompanhamento e a análise dos principais gastos como despesas de manutenção, pedágio, pneus, comissão, salários e investimentos para a frota.
Isso permite organização e controle muito melhor e leva a economias que podem chegar a 40%. “Com os cruzamentos de dados, é possível encontrar desde a melhor opção e negociação para compra de combustíveis assim como ter uma noção real sobre consumo de combustível, desgastes de pneus e gastos com pedágios”, ressalta Paulo Raymundi.
. Gestão de Pessoas: os funcionários também são bens da empresa e ter ferramentas que permitam melhorar a gestão de pessoas agrega muito às transportadoras. Monitorar seguros, contratos, cursos, exames, licenças e certificações dos envolvidos na operação é fundamental.
. Controle de compras: controlar melhor os processos de compras da empresa, como geração de ordens/pedidos de compra, requisições e cotações, além de parametrizar valores pré-combinados com fornecedores, garante redução de custos e melhores resultados para a empresa.
. Integração com as regras do Mercosul: tecnologias atendem de maneira objetiva e rápida as normas definidas pelo Mercosul, permitindo realizar o faturamento internacional com moedas estrangeiras.
. Integrações Fiscais e automatização de emissão de Notas Fiscais: sistemas já proporcionam a automatização de busca por notas fiscais e emissão de documentos.
Além disso, sistemas com inteligência armazenam as regras e todos os impostos estaduais e federais nos processos de entradas e saídas com dados do EFD Fiscal e contribuições fiscais (PIS/COFINS) individualizados por empresa.
Isso permite maior praticidade e economia de tempo, controle preciso em conferência e emissão de contratos e notas fiscais e evita multas em operações. – Fonte e outras informações: (www.gestran.com.br).