O comércio varejista paulista deve ter um Dia dos Namorados com movimento fraco, na previsão da Fecomercio-SP.
“Vai ser o Dia dos Namorados da lembrancinha”, resume o assessor econômica da federação Guilherme Dietze. O desempenho do comércio deve ser, de acordo com ele, semelhante aos resultados do Dia das Mães, a segunda data mais lucrativa para as lojas. Com o desemprego em alta e com pouca oferta de crédito, os casais devem ir às compras em busca de presentes que não causem impacto no orçamento.
Como os bancos estão restringindo o crédito e muitas pessoas já estão com dificuldades de pagar as dívidas, como mostram os índices de inadimplência, a tendência, na avaliação de Dietze, é que namoradas e namorados optem por itens que possam ser comprados à vista. Historicamente, segundo o economista, os setores de vestuário e calçados são os que mais faturam na data.
Para o mês de junho como um todo, o crescimento do varejo deve ficar, na projeção do economista, em 3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os setores que ainda mantém um bom desempenho no comércio do estado são os supermercados e as farmácias. “Basicamente o essencial. Estão deixando de comprar os bens duráveis e não estão querendo se endividar”, disse sobre o comportamento das famílias (ABr).