O comércio Cross Border (que transpõe fronteiras ou transfronteiriço) globalmente é uma oportunidade de vários trilhões de dólares e promete decolar tanto entre as PME’s quanto grandes corporações.
Com essa premissa, a Rapyd, fintech israelense especialista em unificar meios de pagamento digitais ao redor do mundo, fez uma pesquisa a fim de entender o que é essencial para o sucesso de qualquer negócio que queira explorar as oportunidades de comércio internacional e se as empresas (B2B e C2B) consideram isso uma prioridade.
A pesquisa foi feita com 918 empresas de diferentes mercados, como tecnologia, finanças, varejo, saúde e serviços, entre outros, sediadas nos Estados Unidos e na Europa (França, Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido).
- – Destaques da Importância:
• 93% dos entrevistados afirmam que o comércio Cross Border (CBC) é a principal prioridade para o próximo ano.
• 6 em cada 10 organizações afirmaram que o comércio Cross Border é uma prioridade. No caso das pequenas e médias empresas, embora o CBC ainda seja importante, quase metade (45%) o considera uma prioridade moderada.
• Mais da metade das empresas (57%) entrevistadas estão vendo mais oportunidades de expansão fora de seus mercados consolidados. As empresas maiores estão especialmente focadas em explorar novos mercados para expansão, com mais de 6 em cada 10 afirmando que isso é o principal motivo para tornar o comércio internacional uma prioridade.
• Comerciantes de todos os tamanhos estão fazendo da “venda” um foco importante para o próximo ano. Das 5 principais prioridades mencionadas, 3 estão relacionadas à venda:
- Aumentar a presença no mercado
- Expandir as iniciativas de vendas transfronteiriças
- Oferecer aos clientes mais formas de pagamento, ajudando assim com mais vendas.
- – Cescimento Ano a Ano:
• Quase todos os comerciantes (96%) relatam algum crescimento de CBC ano a ano, sendo que 46% deles apontaram crescimento entre 10% e 30%. O segmento de grandes empresas experimentou o maior crescimento do CBC: 45% disseram ter visto taxas de crescimento de mais de 30% em comparação com apenas 35% no caso de PME’s.
• A COVID-19 acelerou o ritmo da digitalização no comércio eletrônico. As empresas estão aproveitando essa tendência para expandir internacionalmente e explorar o mercado global. Segundo algumas estimativas, espera-se que o comércio transfronteiriço cresça 2,5 vezes até 2025.
• Os vendedores estão muito otimistas sobre o crescimento da receita internacional no próximo ano. Mais do que contar com que uma proporção substancial de sua receita internacional permaneça estável, esperam um crescimento significativo:
• Nos EUA, 47% dos comerciantes esperam que a receita cresça na América Latina.
• Entre as empresas da Europa, esse percentual é de 35%.
• Tratando-se de outras regiões, mais da metade (51%) dos comerciantes dos EUA espera crescimento de receita na América do Norte, 47% na EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e 41% na Ásia-Pacífico.
• Entre os respondentes da Europa, 46% esperam crescer na EMEA, 40% na região Ásia-Pacífico e 39% na América do Norte.
- – Os Desafios:
As organizações que desejam obter acesso a bilhões de novos clientes devem avaliar as oportunidades, buscar maneiras de gerenciar riscos, reduzir custos e implementar tecnologia para fornecer conectividade, reduzir a complexidade operacional e otimizar a experiência do cliente.
• As empresas consideram a aquisição de novos clientes (36%) e o gerenciamento de riscos (35%) seu principal desafio operacional. Isso inclui lidar com fraude, conformidade, moeda/FX e riscos de segurança de dados.
• Transporte transfronteiriço e logística 32%.
• Capacidade de fornecer suporte ao cliente 31%.
• Operações financeiras 29%.
• Conhecimento local (ou seja, regulamentos locais) 29%.
• Construindo uma presença digital/site local 28%.
• Apoiar métodos de pagamento locais 23%.
• Gerenciar cartão de pagamento diminui 19%.
- – O Riscos:
• O que as empresas consideram mais importante são a segurança de dados (32%) seguida pelos riscos relacionados à fraude (31%).
• Comércio exterior e riscos legais 27%.
• Conformidade local e riscos regulatórios 22%.
• Riscos cambiais 22%.
• Riscos de marca/reputação 20%.
• Abastecimento, transporte e logística 18%.
- – O que é Importante para o Crescimento:
• Mais da metade dos tomadores de decisão de comércio internacional consideram o gerenciamento do risco de segurança de dados (52%) mais importante no crescimento internacional.
• Quase metade dos entrevistados também acredita que a capacidade de aceitar pagamentos locais (49%) é importante para o crescimento das vendas internacionais. Permitir que seus clientes paguem da maneira que desejam é mais crucial na conversão.
- – Implementando Soluções:
As organizações fizeram alguns progressos na implementação de iniciativas necessárias para o sucesso transfronteiriço, mas ainda bastante limitado. No caso da gestão do risco de segurança de dados, o que 52% identificaram como o mais importante, apenas 27% implementaram totalmente uma solução.
Da mesma forma, para a capacidade de aceitar métodos de pagamento locais, enquanto 49% afirmam ser importante para o progresso do comércio transfronteiriço, também 27%, somente, tomaram providências definitivas.
“Existem diversas questões logísticas e regulatórias, por exemplo, que podem ser muito complexas de solucionar. No caso dos métodos de pagamento também é, mas os comerciantes podem contar com a tecnologia para simplificar esse processo”, afirma Ximena Azcuy, diretora de parcerias e desenvolvimento de negócios para as Américas da Rapyd.
“Nossa plataforma pode disponibilizar mais de 900 meios de pagamento digitais, incluindo soluções bem particulares de vários países, para realizar transferências de valores, mesmo que exijam operações de câmbio, com agilidade e conveniência. E assim permitir que o comércio de fato transponha fronteiras”. – Fonte e outras informações: (https://www.rapyd.net/pt/).