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Com o Metaverso, financiamento em qualificação profissional é essencial

em Destaques
domingo, 03 de abril de 2022

Diante de um novo mercado em transformação digital e superaquecido em vagas, aumenta o desafio das empresas em recrutar candidatos com certas especificações. Com a tendência global Metaverso, ambiente digital imersivo, hiper-realista que integra dois mundos: o real e o virtual, essa dificuldade será ainda maior, a exemplo de posições como o Digital Managers especializados em Metaverso, que já surgem no mercado.

Uma lista extensa de profissões, publicada pela Analytics Insight, denota alguns cargos que devem surgir com o Metaverso, e são eles: cientista pesquisador, engenheiro blockchain, estrategista de NFT, planejador e desenvolvedor de ecossistema, engenheiro de software, gerente de segurança, expert em cibersegurança, especialista em nuvem e cientista de dados, entre outras.

Estudo feito pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Arymax e Itaú Educação, desenvolvido pela Plano CDE, revelou que a falta de qualificação é a principal entrave na hora de contratar, relatada por 66% dos gestores entrevistados. Já as competências técnicas, 42% dos profissionais consideram obrigatórias e preponderantes na escolha dos candidatos.

Com relação às habilidades emocionais, 56% dos líderes sinalizam importantes para a avaliação do currículo. Outro dado que chama atenção é que, 42% das companhias apontam que jovens com formação técnica permanecem na empresa e evoluem. Seis, em cada dez empresas, afirmam categoricamente que, o curso técnico, é um referencial na seleção de candidatos.

“O mercado está em busca de candidatos, com certas especificações, que atendam a demanda de novos serviços e inovações. Nem sempre o ensino clássico- tradicional consegue preparar esses jovens na velocidade com que caminha a transformação digital.

A qualidade da formação técnica é o passaporte para o futuro que já começou, e o setor produtivo e as empresas precisam reconhecer isto. Com razão, precisamos repensar antigos formatos de ensino e valorizar o peso que as microcertificações oferecem para a carreira”, afirma André Dratovsky que é CEO e fundador da Elleve, fintech de crédito educacional e de impulsionamento de carreiras. A Awari, plataforma de ensino e desenvolvimento de carreira, é um exemplo.

Inspirada no modelo “Netflix”, a ideia é democratizar o acesso e tornar o ensino em tecnologia mais acessível a todos. Em resposta à escassez de talentos que vem ocorrendo nos últimos anos no cenário nacional, e contribuindo com as empresas na formação desses profissionais, acaba de ampliar seu portfólio de cursos. Passa a oferecer especializações novas e mentorias individuais em gestão de produtos, programação/dados e design de experiência/interação, com profissionais reconhecidos e experts do mercado.

A Elleve criou um modelo proprietário e sustentável de investimento para a educação, e para isso, aposta em cursos de alta performance e de impulsionamento de carreiras, com o potencial de empregabilidade. Ao invés de avaliar fatores como conta bancária, garantias e pontuação de crédito do tomador no mercado, a fintech é cirúrgica: analisa o poder de retorno e impacto que o investimento em determinado curso terá para a carreira do aluno.

Qual a probabilidade do jovem conseguir emprego ao escolher essa trilha? É um curso que demanda e demandará no futuro? Tem mercado para isso? Além do perfil comportamental da pessoa, é analisado esse tipo de resposta via inteligência artificial e cruzamento de dados na plataforma.

“Muitos desses jovens teriam dificuldade de aprovar empréstimos em uma instituição financeira, por exemplo, pois verificam apenas os dados socioeconômicos da pessoa. Isso acaba sendo um retrocesso no desenvolvimento da educação profissionalizante e técnica no Brasil, limitando o alcance à uma esteira de oportunidades” , afirma Dratovsky.

A fintech fechou o ano de 2021 com 230 escolas parceiras e mais de 30 mil pedidos de financiamento. Para 2022, a expectativa é multiplicar o resultado, financiando mais de R$ 100 milhões em cursos de alto impacto em carreiras. Apenas no primeiro trimestre de 2022, a fintech já ampliou o número de parceiros em 30% e analisou 25 mil pedidos de financiamento.

Com alunos financiados em todos os Estados brasileiros, nas mais diversas áreas de atuação e com concentração maior na região sul e sudeste, já liberou quase
R$ 30 milhões em volume de empréstimos, crescendo uma média de 35% ao mês. O público beneficiado é ainda 59% formado por homens e 41% mulheres. O perfil socioeconômico gira em torno de R$ 2,3 mil mensais (uma média) sendo 90% vindos das classes C, D e E. A faixa etária dos financiados flutua entre 20 e 40 anos.
Levantamento mostrou que, cerca de 80% dos alunos financiados reportam terem melhorado seu salário em ou conseguido emprego após formação. Já as escolas parceiras tiveram um aumento de novas matrículas, em função da parceria, na ordem de 15% a 30% em 2021. Fonte e outras informações: (www.elleve.com.br).