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Cinco desafios de liderança em 2024

em Destaques
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Érico Almeida (*)

Ano novo, gestão nova. Esse é o pensamento que permeia diversas organizações, à medida que um novo ano se aproxima. No entanto, mais do que as preocupações acerca de aspectos processuais, a aplicação de uma boa liderança também deve estar no centro de qualquer organização que almeje garantir seu sucesso e desempenho. Entretanto, estabelecer esse princípio não é uma tarefa simples, uma vez que desafios fazem parte dessa jornada.

Não é novidade que, nos últimos anos, o ambiente de trabalho passou por diversas mudanças. Antes, erámos acostumados a frequentar todos os dias o escritório. Hoje, após a pandemia, vemos a preferência por muitos em manter o home office. Diante disso, essa modalidade passou a fazer parte de todo ecossistema empresarial, levando as empresas a missão árdua de se adaptarem frente essa realidade.

Por sua vez, os impactos dessas mudanças também afetaram diretamente o princípio de liderança organizacional. Ou seja, se antes o papel de um líder era apenas relacionado a funções de comando e delegação de tarefas, atualmente, esse cargo ganhou mais atribuições. Isso é, são considerados líderes mais eficientes aqueles que conseguem atravessar as adversidades com a habilidade de se adaptarem frente a constantes obstáculos que podem surgir.

Assim como 2023 foi marcado por constantes evoluções, ao que tudo indica, o ano de 2024 seguirá o mesmo ritmo. Desta forma, destaco aqui cinco desafios de liderança para o próximo ano.

  1. – Lidar com as constantes mudanças de mercado – a tendência é que, cada vez mais, transformações irão acontecer à medida que novas tecnologias sejam criadas e aplicadas no meio organizacional. Deste modo, cabe ao líder a missão de estar preparado para essas mudanças por meio de estratégias, a fim de minimizar os impactos e acompanhar todo fluxo.
  2. – Criar ambientes seguros – com a ampla adequação ao modelo de trabalho híbrido, é fundamental que a companhia como um todo invista em medidas de proteção por meio de sistemas e redes, garantindo ao colaborador a segurança de executar suas tarefas em qualquer lugar.
  3. – Estabelecer uma comunicação não violenta – o bom líder é aquele que inspira, não o que amedronta. Considerando que em 2023, a temática da importância dos cuidados da saúde mental do colaborador foi enfatizada e, inclusive, recentemente a Síndrome de Burnout entrou na lista do Ministério da Saúde de doenças relacionadas ao trabalho, é essencial que, no ato de delegar tarefas, essa ação seja feita com respeito e empatia, dando espaço para que a equipe alavanque seu desempenho profissional.
  4. – Motivar e inspirar os liderados – complementando o tópico anterior, é importante que seja transparecido para o colaborador um plano de futuro na empresa. Ou seja, é fundamental estabelecer uma relação mais próxima e com diálogo aberto, acompanhar o desempenho do membro, repassar os feedbacks e, principalmente, demonstrar cuidado e valorização daquele profissional.
  5. – Investir em soluções de mapeamento – é fundamental acompanhar toda a evolução da companhia, para saber onde está e qual o próximo passo a ser dado. Uma forma para isso é utilizar a tecnologia como apoio para aplicações de pesquisas e obtenção de dados, o que irá favorecer em uma comunicação mais assertiva entre o RH e a equipe.

Na prática, aplicar esses pontos é algo desafiador, uma vez que envolve liderar a organização em todo o processo de transformação cultural. Entretanto, quando superados tais desafios, a empresa passa a obter ganhos que vão desde a motivação do colaborador, até a retenção de talentos – que se configura como uma das grandes preocupações do mercado.

Mais do que a liderança, é importante colocar na prática ações que visem contribuir com o crescimento de todos os integrantes da empresa. Afinal, o segredo para driblar obstáculos é investir em um time que tem a capacidade de se tornar campeão.

(*) – É sócio-gerente do Grupo Skill (https://gruposkill.com.br/).