Chega de Engolir Sapo é o nome da campanha lançada ontem (13), durante reunião entre o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, e líderes da indústria, do comércio, dos serviços e da agricultura que representam milhares de empresas e milhões de empregos.
Chega de Engolir Sapo combate os juros mais altos do mundo, cobrados dos consumidores brasileiros. Ao apresentar o conceito, Skaf destacou a importância do dia e lembrou a semelhança com o início, em setembro de 2015, da campanha Não Vou Pagar o Pato.
Além de impedir, graças ao forte apoio popular, o aumento de impostos, o Pato acabou virando símbolo da luta pelo impeachment. “O Sapo inicia hoje sua carreira, seu trabalho, sua missão”, afirmou Skaf na calçada do prédio da Fiesp, na avenida Paulista. Quanto ao Pato, está recolhido, disse, mas pronto para sair às ruas caso haja qualquer ameaça de aumento de impostos. O Sapo, explicou, nasce numa campanha de todos os empresários e setores profissionais presentes. Não é da Fiesp e do Ciesp, ressaltou. São entidades de diversos setores, nos níveis municipal, estadual e federal.
O Sapo está de olho nos juros cobrados no Brasil, os mais altos do mundo. Como os impostos elevados demais, os juros brasileiros são absurdos. Houve redução da Selic, a taxa básica de juros, reconheceu Skaf, ressalvando que ainda é alta, mas o alvo da campanha está nos juros cobrados pelos bancos de consumidores. O Sapo nasce para combater a elevada taxa cobrada do consumidor, das pessoas, da Nação, afirmou Skaf. O foco é no que as pessoas, o povo, estão pagando (AI/Fiesp).