O Índice Nacional da Expectativa do Consumidor (INEC) alcançou 102,9 pontos em janeiro.
O indicador aumentou 2,4% na comparação com dezembro de 2017, mas está 4,7% abaixo da média histórica, que é de 108 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 29 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Apesar da melhora das expectativas, a confiança do consumidor continua baixa, o que limita uma recuperação mais forte do consumo”, destaca o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
O aumento da confiança dos consumidores no primeiro mês do ano é resultado da melhora as expectativas em relação à inflação, ao desemprego e à renda pessoal na passagem de dezembro para janeiro. O indicador de expectativas sobre a inflação aumentou 4%, o de desemprego subiu 6% e o renda pessoal cresceu 5,3% em janeiro na comparação com dezembro 2017. Quanto maior os índices, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e do emprego e o aumento da renda pessoal nos próximos seis meses.
O indicador de expectativas em relação ao endividamento cresceu 1,2% e o de situação financeira cresceu 1,9% também na comparação de janeiro frente a dezembro. Isso mostra que cresceu o número de pessoas que espera a queda do endividamento e a melhora da situação financeira. Mesmo assim, os consumidores estão cautelosos com as compras. O índice de expectativas de compras de bens de maior valor caiu 0,7% na comparação com dezembro.
O INEC antecipa tendências de consumo. Consumidores com perspectivas positivas e com boa situação financeira tendem a comprar mais, o que contribui para a retomada da atividade econômica. Esta edição, feita em parceria com o Ibope, ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 18 e 22 de janeiro (Ag.CNI).