A proximidade das viagens de fim do ano traz um alerta aos motoristas que pretendem circulas pelas rodovias brasileiras: cuidar da manutenção dos principais equipamentos de segurança dos veículos, como os pneus. Para ajudar e facilitar essa tarefa, a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) lista oito importantes dicas de como manter os pneus em bom estado de conservação.
1 – Calibragem dos pneus – Devem ser calibrados semanalmente de acordo com a recomendação do manual do veículo e as indicações do fabricante. A baixa pressão é muito perigosa, pois torna a direção pesada, aumenta o consumo de combustível e o desgaste dos pneus. A calibração deve ser realizada com os pneus frios.
2 – Alinhamento e Balanceamento – Indicado o serviço a cada 10 mil quilômetros rodados quando surgirem: vibrações, na troca ou no conserto do pneu, caso o veículo sofra impactos na suspensão, quando apresentar desgastes irregulares ou quando o veículo estiver inclinando para um lado.
3 – Rodízio de pneus – ?Equilibra a diferença de desgaste dos pneus, além de trazer mais estabilidade e eficiência. No caso de pneus diagonais de passeio, o rodízio deve ser feito a cada 5 mil quilômetros rodados. Já para os pneus radiais de passeio, deve ser realizado a cada 8 mil quilômetros.
4 – “Pneus carecas” ou muito gastos – O Tread Wear Indicator (TWI) é uma saliência de borracha com altura de 1,6 milímetros que é colocada dentro do sulco do pneu. Quando o desgaste do pneu atinge esse indicador, significa que já está no limite de segurança e é hora de substitui-lo.
5 – Estepe – Nunca se sabe quando acontecerá um imprevisto com os pneus em uso. Portanto, é fundamental que o estepe também esteja em perfeitas condições quando for necessária a troca.
6 – Segurança em motocicletas – A reforma de pneus em motocicletas afeta a curvatura e as dimensões originais nos componentes externos dos pneus: banda de rodagem, ombros e flancos e é proibida no Brasil. As leis que proíbem o uso e serviço de reforma em pneus de motocicletas são: a Resolução 158/2004, do Contran, que proíbe o uso de pneus reformados e a Portaria 554/2014, do Inmetro, que proíbe o serviço de reforma de pneus.
7 – Produtos inimigos do pneu – Derivados de petróleo atacam a borracha dos pneus. Por isso, não estacione sobre poças de óleo e verifique se os produtos usados nas rodas têm alguns desses elementos.
8 – Escolhendo o pneu certo – Quando chega a hora de trocar os pneus, nem sempre é fácil saber qual é o mais adequado. Para isso, é importante sempre consultar o manual do veículo. Lá é possível encontrar o tamanho e os limites de carga e velocidade que devem ser respeitados. Já na lateral dos pneus estão relacionadas as informações sobre a carga e pressão máxima, local e data de fabricação, limite de velocidade, dimensões, tipo de construção e modelo.
Quando o seu pneu não tem mais condição de uso, ou seja, se torna inservível, a Reciclanip, associação do setor responsável pela logística reversa de pneus, entra em ação. O pneu inservível é enviado para um dos mais de 1.050 pontos de coleta espalhados pelo país e a Reciclanip faz a coleta e destinação ambientalmente responsável.
O pneu, após destinado, pode ser reutilizado como combustível alternativo em fornos de cimenteiras devido ao seu alto poder calorífico, asfalto borracha, tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliesportivas, além de outras utilizações. – Fonte e mais informações: (https://www.reciclanip.org.br/).