“O mundo mudou”, “estamos vivendo novos tempos”, são frases que têm cada vez mais tomando sentido em meio a diversas transformações tecnológicas e sociais acontecendo no mundo. Essas mudanças vêm ocorrendo por conta das novas gerações que possuem diferentes formas de se expressar, pensar e agir.
Segundo Richard Vasconcelos, CEO da LEO Learning, empresa de soluções digitais para treinamentos corporativos, esse comportamento além de ser notado na sociedade, será assunto de prioridade nas organizações, que devem procurar por tipos de habilidades diferentes do que vemos no mercado hoje.
“Ser uma empresa que pensa no futuro dos colaboradores não é o suficiente para desenvolver profissionais da nova geração, nomeada como Z. Eles nasceram em um ambiente totalmente digital e têm como atributos a facilidade de comunicação e a proatividade, além de serem autodidatas e descolados”, comenta o especialista.
Pesquisa feita pelo grupo Cia de Talentos, com 80 jovens de 17 a 27 anos de várias partes do país, revelou que a geração Z não tem apego por instituições ou cargos e desejam autonomia e variedade de experiências. Além disso, a maioria quer um trabalho onde possa ter um propósito na carreira, além de permitir uma flexibilidade e harmonia com seu estilo de vida.
Em convergência com essas demandas geracionais, de acordo com o especialista, as empresas devem buscar nos profissionais da próxima década novos tipos de habilidades. Confira:
• Capacidade de aprendizagem – Essa habilidade nos exige o protagonismo na construção do conhecimento próprio e de maneira contínua. Mais que isso, exige a prática do que se está aprendendo.
• Criatividade – Essa está relacionada com a capacidade de conectar as informações em busca de soluções de problemas e contribuir com a evolução do mundo.
• Pensamento adaptativo – Saber se adaptar é um pré-requisito para sobreviver ao futuro, onde tudo tende a ficar mais complexo e imprevisível.
• Mentalidade transcultural – É conseguir alternar rapidamente entre diferentes ambientes geográficos e culturais. Nesse sentido, investir em outros idiomas é essencial.
• Colaboração virtual – É preciso ter a habilidade de trabalhar de forma produtiva, participativa e colaborativa em equipes virtuais. Com o crescimento do home office, ter foco e engajamento nessa entrega é mais do que necessário.
• Solução de problemas complexos – É a capacidade de olhar para uma questão sob diferentes perspectivas e criar estratégias assertivas para solucionar esses pontos.
• Sensemaking – Nessa habilidade a busca é dar significado às coisas, para que se possa compreender com maior facilidade uma situação ou um conceito. E, assim, tomar decisões mais fluídas.
• Pensamento computacional e programação – Você não precisa se tornar um expert, mas ter noção de programação também vai fazer muita diferença.
• Inteligência sócio-emocional – É aqui que nos diferenciamos das máquinas. Nessa habilidade mostramos a capacidade de compreender e lidar com as emoções em nível intrapessoal e interpessoal.
• Transdisciplinaridade – Compreender um campo de atuação, mas também ter a capacidade de transitar em outras esferas. – Fonte e mais informações: (www.leolearning.com.br).