Nos últimos anos, a incorporação da tecnologia no dia a dia do varejista revolucionou a maneira como o segmento opera e se relaciona com seus clientes. Modelos de negócios que são considerados ultrapassados são deixados de lado, dando espaço para novas ideias e ferramentas baseadas na digitalização e na tecnologia da informação.
Por conta de um cenário singular da pandemia, além de ter consumidores cada vez mais exigentes, o setor varejista teve que passar por uma transformação intensa e acelerada, principalmente no processo de compra e venda. Especificamente o varejo de moda passou por adaptações e novos processos, com o objetivo de estabelecer novas formas de criar vínculos com seu cliente.
Para os lojistas de roupas, calçados e acessórios, uma mudança profunda e significativa aconteceu, que implicou diretamente na reestruturação do negócio com base em atitudes ligadas à tecnologia, agregado a entregas mais ágeis, experiência e capacidade de adaptação.
Para Alex Marques, Diretor Comercial da Data System, empresa líder no setor de desenvolvimento de softwares para lojas de calçados e roupas, o varejo teve um impacto grande e passou por mudanças, principalmente, em sua essência, que está ligado em promover o encontro físico entre o consumidor e o produto.
“O período pandêmico despertou a necessidade do lojista implementar de forma ágil outros canais de atendimento, principalmente, utilizando o digital. E, mais do que isso, o próprio consumidor teve que se adaptar a esse novo canal. Então, além de utilizar tecnologia, é preciso saber implementar os processos da maneira mais eficiente aplicando a tecnologia como meio”.
Marques destaca cinco tendências que devem estar no radar dos lojistas de calçados e roupas para 2022:
- – Transformação do mindset dos gestores – Para a transformação digital trazer resultados concretos para as redes de lojas e não desperdiçar recursos, deve envolver uma transformação no mindset dos gestores. Um pensamento digital não é apenas a capacidade de usar a tecnologia, pelo contrário, é um conjunto de atitudes e comportamentos que vão permitir que a sua empresa desenvolva novas formas de atuar no mercado.
Correr mais riscos, colocar ideias em prática, aprimorar os processos em tempo real, testar, experimentar e medir resultados, estão entre as principais ações que o lojista deve realizar. É importante quebrar o paradigma de que a introdução de novas tecnologias precisa ser algo complexo.
- – Desmistificando o multicanal – O conceito de omnichannel (multicanal) garante os diferentes canais de atendimento do varejo de moda integrados para melhorar a experiência do cliente. Não importa o tamanho do investimento no digital ou a quantidade de canais disponíveis, vale unir o online e offline para ambos trabalharem como parte da mesma estratégia.
O mesmo cliente que tem o costume de frequentar a loja física, também quer opções de compras pelo computador ou celular, esse hábito foi impulsionado principalmente em tempos de isolamento social e muitas vezes uma compra na loja física começa com pesquisas nos canais digitais.
- – Loja física como centro de distribuição – Dentro da operação multicanal, a estratégia envolve a integração do canal físico e virtual para oferecer comodidade e conveniência ao consumidor. Além disso, a segurança, automatização e agilidade na operação são benefícios evidentes para o negócio. Para isso, quando se trata de loja virtual é fundamental ter o e-commerce integrado ao sistema de gestão.
No varejo internacional, o conceito de “compre on-line, retire na loja” já faz parte do cotidiano dos varejistas brasileiros como uma forma de persuadir o cliente virtual até o ponto de venda para ser impactado por alguma oferta ou ação de marketing, que o leve a fazer novas compras. Por meio de um sistema capaz de localizar a origem de cada pedido, é possível identificar a loja mais próxima do cliente para atendê-lo com agilidade e menor custo.
- – Meios de pagamento digitais – O novo cenário de adaptação, causado pela pandemia, faz com que as tecnologias de pagamento remoto se tornem essenciais para a operação varejista. Quanto mais opções a marca oferecer para o cliente pagar remotamente com rapidez e segurança, melhor será a experiência. Isso inclui, por exemplo, os pagamentos por link.
Os consumidores migram rapidamente do tradicional dinheiro físico, como moedas e cédulas, para os pagamentos digitais. Vale ressaltar que o hábito de pagamento com moedas digitais, no PDV (ponto de venda) da loja física, é uma tendência para 2022.
O pagamento por criptomoedas, carteiras digitais e PIX, trazem praticidade, agilidade e segurança para o cliente, no momento de finalizar a venda, por isso, é importante considerar a integração desses recebimentos ao sistema de frente de loja.
- – Ferramentas para Controle e Gestão – De maneira geral, a pandemia acelera a busca por soluções de melhoria na produtividade nas empresas. Uma pesquisa feita pela KPMG constatou que para 40% dos executivos brasileiros, o processo de transformação digital, que levaria alguns anos, acabou acelerado em meses após a chegada da covid-19.
Isso reforça uma das medidas mais importantes na transformação do negócio numa loja de varejo de moda: contar com um software capaz de otimizar a gestão do PDV, estoque, compras, vendas e finanças de forma inteligente e integrada.
É preciso buscar uma ferramenta flexível e capaz de se adaptar às necessidades específicas da sua rede de lojas.
Certifique-se de que gere relatórios gerenciais, que sejam estratégicos na tomada de decisões e possibilite a integração de novas tecnologias e inovação rapidamente.
O sistema deve facilitar a adoção de novas formas de pagamento digitais, vendas via delivery, integração com plataformas de e-commerce e ferramentas de business intelligence (B.I) para a evolução tecnológica ser contínua. – Fonte e mais informações: (www.datasystem.com.br).